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Termo “recomendação para o templo de uso limitado” é descontinuado

A revista A Liahona de novembro trouxe novas atualizações para as recomendações para o templo

A edição de novembro da revista A Liahona da Igreja é sempre um ótimo material para ler, estudar e marcar as mensagens inspiradas que ouvimos dos líderes da Igreja na última conferência geral de outubro.

Mas os discursos da conferência não são os únicos artigos nesta edição. No final da edição de novembro de 2021 há um pequeno artigo abordando algumas mudanças emocionantes sobre as recomendações para o templo.

Até o final deste ano, assinaturas digitais serão usadas em qualquer nova recomendação para o templo, que será assinado e impresso por meio do Recursos para Líderes e Secretários. A segunda mudança é o desuso da frase “recomendação para o templo de uso limitado”:

“Além disso, o modelo da recomendação que os membros sem investidura usam para participar de batismos e confirmações vicários foi atualizado.  Os dizeres ‘recomendação para o templo de uso limitado” não será mais utilizado'”.

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Sempre ouvimos sobre as mudanças nas perguntas para a recomendação para o templo, mas quais mudanças físicas nossas recomendações passaram  ao longo dos anos? Aqui estão alguns fatos interessantes sobre a história destes pequenos pedaços de papeis tão importantes.

1. Nos início da Igreja, quando os templos e ordenanças do templo estavam apenas no começo, aqueles que receberam um convite especial dos líderes da Igreja foram investidos, com apenas algumas ordenanças exigidas e algumas permissão.

2. Depois de se estabelecer no Vale Salgado, as recomendações começaram a ser feita em papel. Os líderes locais começaram a recomendar membros para o Presidente da Igreja (na época Brigham Young), que poderia então emitir uma aprovação.

As cartas de recomendação foram assinadas pelo presidente da Igreja até novembro de 1891, quando Wilford Woodruff, que assinou mais de 3 mil recomendações naquele ano, deu a responsabilidade aos bispos e aos presidentes das estacas. Na época, a Primeira Presidência emitiu a seguinte declaração:

“Caros Irmãos: Ficou decidido que já não é necessário que os que quiserem ir ao templo para realizar ordenanças, enviem‘suas recomendações ao Presidente Woodruff para serem endossadas por ele. . A assinatura do bispo e do presidente de estaca serão suficientes.

Diante desta decisão, o bispo e o presidente de estaca perceberão a maior necessidade de cuidado, para que nenhuma pessoa indigna seja recomendada para ordenanças no templo.

(Ass.) Vossos irmãos, Wilford Woodruff, George Q. Cannon, Joseph F. Smith, Primeira Presidência de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. (James R. Clark, comp., Messages of the First Presidency of The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints, 6 vols., Salt Lake Citv: Bookcraft, 1965-1975, 3:229.)

Nota: O livro Santos Volume 2 menciona uma exceção significativa a isso, quando o Presidente John Taylor estava tão doente, George Q. Cannon, um membro da Primeira Presidência, assumiu a responsabilidade de assinar as recomendações para o templo Ver capítulo 35, pág. 534.

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3. Por volta de 1922, o primeiro livro de recomendações foi publicado, marcando a primeira vez que um formulário oficial e uniforme de recomendação foi impresso para todos os membros da Igreja (encontrado no Journal of Mormon History Vol. 24 by Edward L. Kimball,” the History of LDS Temple Admission Standards ” nota de rodapé 17).

4. Uma forma de recomendação de “uso limitado foi usada no início da Igreja, quando Jane Manning James recebeu uma recomendação para batismos para os mortos (ver Santos V. 2 Capítulo 39, página 590). Outro “uso limitado” da recomendação que foi descontinuado nos últimos anos é de uso único, e era usada em caravanas de jovens para fazer batismos vicários.

5. Toda as recomendações (de uso regular e limitado) eram válidas por apenas um ano. Em 2002, as datas de validade para recomendações regulares foram estendidas para dois anos.

6. Em 2007, as recomendações foram atualizadas para incluir um código de barras que pudesse ser digitalizado. Os portadores de uma recomendação naquele tempo tiveram que trocar suas recomendações antigas para as atualizadas.

Apesar destas mudanças ao longo dos anos, uma coisa é certa: não importa como uma recomendação para o templo se parece ou como é assinada, ela é um símbolo importante de valor e não apenas um bilhete de entrada.

Como o Presidente Nelson disse na conferência geral em outubro de 2019,

“A dignidade pessoal para entrar na casa do Senhor exige muita preparação espiritual individual.  Mas com a ajuda de Deus, nada é impossível. É mais fácil construir um templo do que edificar um povo que seja preparado para o templo. A dignidade individual exige uma total conversão de mente e de coração para que sejamos mais semelhantes ao Senhor, para que sejamos cidadãos honestos, melhores exemplos e pessoas santificadas.”

Fonte: LDS Living

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