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Presidente Oaks ensinou o perigo do egoísmo: “eu no centro de tudo”

oaks

Na Conferência Geral de abril de 2009, o Presidente Dallin H. Oaks, que servia como membro do Quórum dos Doze Apóstolos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ensinou sobre o serviço abnegado. Leia a mensagem dele aqui. Ele disse:

“Nosso Salvador nos ensina a segui-Lo, fazendo os sacrifícios necessários para entregar-nos inteiramente ao serviço abnegado ao próximo.”

O mal da Ganância e da sensação de Direito Adquirido

E então comentou sobre a tendência atual de egoísmo – e como isso é perigoso.

“Vivemos numa época em que o sacrifício está absolutamente fora de moda, em que as forças externas que ensinaram a nossos antepassados a necessidade do serviço cooperativo diminuíram. Alguém chamou esta geração de a geração do “eu”: uma época egoísta em que todos parecem estar perguntando: “O que eu ganho com isso?” Até alguns que deveriam ter melhor entendimento parecem estar-se esforçando para conquistar o louvor dos zombadores e ridicularizadores do “grande e espaçoso edifício” identificado em visão como o orgulho do mundo (ver 1 Néfi 8:26–28; 11:35–36).

A grande aspiração do mundo atual é conseguir algo em troca de nada. O antigo mal da ganância mostra sua face na declaração de direito: Tenho direito a isso ou aquilo por ser quem sou: filho ou filha, cidadão, vítima ou membro de algum outro grupo. A declaração de direito geralmente é egoísta. Exige muito e dá pouco ou nada em troca. Seu próprio conceito faz com que procuremos nos elevar acima das pessoas a nosso redor. Separa-nos do padrão divino e justo da recompensa, pelo qual quando alguém recebe alguma bênção de Deus é pela obediência à lei na qual se baseia aquela bênção (ver D&C 130:21).

Os efeitos da ganância e da exigência de direito são evidentes nos bônus de muitos milhões de dólares concedidos aos executivos de algumas empresas. Mas esses exemplos são mais disseminados do que isso. A ganância e a ideia de direitos são conceitos que também alimentaram a difundida e negligente prática de empréstimos e consumismo excessivo, que gerou a crise financeira que ameaça varrer o mundo.

Os jogos de azar são outro exemplo de ganância e egoísmo. O jogador investe uma quantia mínima na esperança de receber em troca uma imensa quantia, que é tirada de outras pessoas. Não importa como seja disfarçado, receber algo em troca de nada é contrário à lei da colheita do evangelho: “Tudo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7; ver também II Coríntios 9:6).

submissão

Eu sou o centro de tudo

O Presidente Oaks também disse:

“Os valores do mundo ensinam erroneamente que “eu sou o centro de tudo”. Essa atitude perniciosa não produz nenhuma mudança e nenhum crescimento. É contrária ao progresso eterno rumo ao destino que Deus identificou em Seu grande plano para Seus filhos. O plano do evangelho de Jesus Cristo nos eleva acima de nossos desejos egoístas e nos ensina que esta vida está centralizada naquilo em que podemos nos tornar.”

Para concluir, o Elder Oaks falou sobre nossa atitude ao ir e servir na Igreja:

“Todos devemos aplicar esse princípio em nossa atitude ao frequentar a Igreja. Alguns dizem “Não aprendi nada hoje” ou “Ninguém foi gentil comigo” ou “Fiquei ofendido” ou “A Igreja não satisfaz minhas necessidades”. Todas essas respostas são egocêntricas e retardam o crescimento espiritual.

Por outro lado, um sábio amigo escreveu:

“Há vários anos, mudei de atitude ao frequentar a Igreja. Deixei de ir à Igreja por minha causa, mas para pensar nos outros. Tomei a decisão de cumprimentar todas as pessoas que se sentavam sozinhas, de dar boas-vindas aos visitantes, (…) de me oferecer para cumprir uma tarefa. (…)

Em resumo, vou à Igreja toda semana com a intenção de ser ativo, e não passivo, e de ser uma influência positiva na vida das pessoas. Consequentemente, minha frequência às reuniões da Igreja tornou-se muito mais agradável e recompensadora”.

Tudo isso ilustra o princípio eterno de que somos mais felizes e realizados quando agimos e servimos por causa do que doamos, e não pelo que recebemos.”

A mensagem do Elder Oaks também foi enfatizada na última Conferência Geral. A irmã Cristina B. Franco, que falou sobre a importância do serviço abnegado, citou o Presidente Oaks. Leia a mensagem dela aqui.

| Para refletir
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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