Ao visitar e acompanhar ao vivo hoje mais uma Conferência Geral da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, tive o grande privilégio de sentir o Espírito de Deus através da beleza do Templo de Salt Lake City, palavras das Autoridades Gerais e alegria em cada rosto que, como eu, também visitava o local em busca de fortalecimento espiritual.
Como de costume, entretanto, o evento também reuniu pessoas de diferentes crenças e religiões que com cartazes e gritos, atacavam a Igreja, suas crenças e membros numa visível tentativa de hostilizar nossa fé ou exercerem suas convicções de que estamos errados, ou ambos.
Parte de tais críticos são os chamados “críticos sectários,” e geralmente englobam Cristãos de outras denominações e que são adeptos de críticas que questionam o fato de Mórmons serem cristãos, clamam que adoramos um “jesus diferente,” alegam que usamos “uma outra Bíblia” ou rejeitam a ideia de novas revelações ou profetas modernos. Outro grupo comum, presente entre os indivíduos na conferência são denominados “críticos seculares,” e normalmente é constituído de pessoas menos emotivas–geralmente ateus ou agnósticos–e que combatem não apenas a Igreja SUD, mas todas as religiões de forma geral. A reação dos membros da Igreja em tal cenário é muito variada, mas demonstra em muitos casos o fundamento e mecanismo de defesa de cada pessoa ao lidar com opositores e oposição.
Pouco tempo depois, entrei no Centro de Conferência para a segunda sessão de Sábado, que tradicionalmente inclui a apresentação das estatísticas da Igreja e solicitação de apoio às Autoridades Gerais. Como ocorrido em conferências recentes anteriores, os votos de apoio não foram unânimes, possuíndo a sessão um pequeno grupo de pessoas que levantaram suas mãos em oposição à Primeira Presidência e Doze Apóstolos, pronunciando em alta voz, “nos opomos”, após ouvirem do Elder Uchtdorf que se manifestassem aqueles que não estivessem de acordo.
Ao presenciar a cena, algumas coisas me chamaram a atenção, e em meio ao incidente, estive mais atento e interessado em verificar à reação dos membros e liderança do que necessariamente tentar descobrir e visualizar quem eram os “opositores.”
Parte dos presentes simplesmente ignoraram o ocorrido, alguns pareciam vivenciar o desconforto natural sentido por aqueles que tem suas convicções desafiadas e outra parte parecia muito surpresa. Tais reações eram praticamente as mesmas demonstradas no lado de fora com os críticos e seus cartazes, e demonstra a natural diversidade de abordagem e espiritualidade de todos nós, membros da Igreja, quando submetidos à oposição. A abordagem do Elder Uchtdorf no caso foi a única que não me deixou surpreso. Elder Uchtdorf, que conduzia a sessão, respeitosamente notou e reconheceu os votos contrários, que da mesma forma, foram feitos da maneira proposta e sem hostilidade, embora esteja amplamente aberto ao debate a validade, coerência (ou incoerência) e argumentos dos indivíduos que se upuseram. Os apoios foram realizados, as oposições reconhecidas, a sessão continuou e a vida prosseguiu.
Em meio a todos esses eventos, alguns pontos importantes precisam ficar claros:
1. Lidar com oposição é algo absolutamente natural e precisamos como membros da Igreja compreender que nossa posição religiosa é mais sólida e mais digna de credibilidade quando tratamos aqueles que divergem de nosso ponto de vista com respeito e pacifismo, mesmo quando discordamos inteiramente de suas opiniões. Não precisamos necessariamente nos engajar em debates intermináveis–porque acredite, está para nascer alguém convertido dessa maneira–mas da mesma forma, não há necessidade de tratar com desprezo aqueles que em alguns casos estão simplesmente agindo de acordo com a verdade que possuem e acreditam estar nos “alertando” com a mesma convicção que acreditamos estar “alertando” o mundo.
Ao me aproximar de um dos críticos extremamente emotivo em meio à seus ataques e palavras hostis, apenas sorri e perguntei, “Olá amigo, posso tirar uma foto com você?” Em menos de um segundo, ele me olhou não mais como um inimigo, confirmou que eu poderia tirar a foto ao seu lado e em um ato pacífico e inesperado, notei uma imediata mudança de atmosfera em relação a seu comportamento segundos antes.
2. Levantar questões não é um problema. Ter perguntas não é um problema. Ser submetidos à críticas não é um problema. Na conferência de 2013, o Elder Uchtdorf sobre tais indivíduos afirmou:
“Às vezes, presumimos que tenha sido porque eles foram ofendidos ou porque são preguiçosos ou pecadores. Na verdade não é assim tão simples. De fato, não há um único motivo que se aplique a todas as várias situações.
Nesta Igreja que honra o arbítrio pessoal tão fortemente, que foi restaurada por um jovem que fez perguntas e buscou respostas, respeitamos aqueles que sinceramente buscam a verdade. Pode partir-nos o coração quando sua jornada os leva para longe da Igreja e da verdade que eles encontraram, mas honramos seu direito de adorar ao Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames de sua própria consciência, assim como reivindicamos esse privilégio para nós mesmos.”[1]
Ao compreendermos e termos esse princípio em mente, desenvolveremos a capacidade de defender a verdade quando necessário, manter um silêncio reverente quando preciso e simplesmente afirmar, “eu não sei” quando a situação assim requerir.
3. A abordagem da Primeira Presidência para os votos em oposição demonstrou ao meu ver dois pontos significativos. O equilíbrio entre reconhecer a existência de diversidade de perspectivas dentro da Igreja ao passo que torna-se claro que os apoios não tem como objetivo “validar” ou “aprovar” as escolhas, mas informar e dar aos membros a oportunidade de exercerem seu livre arbítrio. De fato, as leis e escolhas de Deus não estão sujeitas à votos humanos e por mais que a Igreja promova a ideia de liberdade religiosa, é preciso lembrar que o Reino de Deus não é uma democracia, mas pertence a um que sabe o que faz e como faz, mesmo que utilize homens imperfeitos para isso e mesmo que tais medidas em certas ocasiões não pareçam fazer sentido.
Conclusão
Pouco mais de 10 a 15 anos atrás, praticamente toda a crítica e oposição direcionada à Igreja vinha de fora. Atualmente, a crítica externa continua presente, mas nasce em nossos dias um tipo de oposição o qual muitos não estão familiarizados e por essa razão ainda possuem dificuldade em saber como lidar. Me refiro à oposição interna. Tais indivíduos em estudos demográficos são geralmente chamados de “Millenials” ou “Geração Y,” e constitui em grande parte pessoas nascidas entre 1980 e 2000, tiveram ou tem mais acesso à informação e possuem um senso crítico que produz mais resistência a seguir instruções sem entender os motivos. Millenials não são inimigos naturais, mas pessoas mais propícias a questionar e discordar.
Precisamos entender que a mudança no mundo, produz uma mudança no desenvolvimento de cada geração e forçosamente requer uma mudança de abordagem em alguns sentidos. Sendo eu mesmo (e pelas estatísticas de acesso do nosso site, provavelmente você também) um Millenial, gostaria de convidá-lo a refletir sobre tais questões e convocá-lo a promovermos na Igreja uma atmosfera mais sábia de interação e abordagem a perguntas, críticos e críticas. Antes de conhecer a Igreja, fui um crítico do Evangelho, e o que me ajudou a olhar a doutrina e ensinamentos da Igreja de Cristo com outros olhos foi o fato de ter eu sido tratado com amor e respeito, não desprezo ou descaso, por parte daqueles que clamavam conhecer a verdade.
Ações falam mais do que palavras e amor muito mais do que argumentos bem elaborados. Ao lidarmos com oposição dentro e fora da Igreja, que possamos tratar a todos com amor, respeito e de forma cortez, mesmo quando o homem natural desejar levantar a voz para condenar ou o medo nos tentar a nos escondermos em nosso próprio mundo, ignorando tudo e todos ao nosso redor.
Fonte: Interpretenefita.com
1
Parabéns pelo texto… Essas questões ficaram muito claras..
5
4.5
Sabe as 10 virgens, então, eram virgens, eram puras, provável membros da igreja. Por algum motivo 50% delas não puseram azeite, ou trouxeram azeite extra para aguardar a chegada do noivo. Deve ser horrível ouvir do Senhor – Não vos conheço. Ser enganado é frustrante, dá para ouvir o riso é satisfação do inimigo em alcançar seu objetivo. Temos todos buscar fortalecer nosso testemunho, as conferências nos dão ou corrigem nossos caminhos, nos dão um Norte a seguir. Com respeito a todos, mas quanto mais informações receber do Senhor, melhor posso me defender. É simples, ouça os discursantes e orem perguntando se é verdade.
5
Não concordo !
A questão não é simples assim !
A começar por essa foto. Ela pode ser entendida pelos membros, não-membros e opositores, das mais variadas formas possíveis e imagináveis, causando desconforto e mais dúvidas. É por isso, que no final de cada sessão, o narrador informa que NENHUMA parte da conferência deve ser reproduzida sem autorização da Igreja SUD… Isso é perigoso e gerações inteiras podem viver em incredulidade por causa disso.
Uma terceira categoria de opositores que protestam de forma inflamada na Internet e na frente do centro de convenções, foi ignorada no artigo: Os anti-mórmons !
Esses são, em sua maioria absoluta, ex-membros que desistiram da fé, e seja lá por qual motivo que não vale a pena elencar aqui, se voltaram contra os portadores do padrão de comportamento e atitude SUDs, na tentativa de eliminá-los, e assim, escaparem de julgamentos ou punições.
Sobre a geração Y e os millenials, não concordo pois o simples fato de estar expostos à maior quantidade de informação, não os transforma em melhores ou piores que as gerações anteriores. Todos nós precisamos ter responsabilidade para criticar ou aceitar as muitas informações que nos são apresentadas todos os dias, e além do mais, as 3 pessoas na foto não parecem ter nascido depois de 1970 ! Já perceberam como a Internet está cheia de hoax, fakes, fakebooks, paródias, fofocas, etc ? Até o Wikipedia é atacado como fonte não segura de informação ! Qualquer incauto hoje acha que pode produzir conteúdo para as redes sociais, e por isso estamos vendo essa enxurrada de lixo que nos é pintada na tela a todo momento… Os anti-mórmons então, conseguiram uma lousa para destilar todo o seu ódio e frustração no mundo virtual…
O que me basta é saber que pequenas mudanças nos ritos e na forma de governar a Igreja primitiva, causaram sua apostasia, mas esta Igreja, a que vivemos atualmente, não cairá. Apesar do ruído, o show vai continuar !
Marcelo Almeida
Ala Jacarepaguá
Estaca Rio de Janeiro Jacarepaguá
[email protected]
Olá Marcelo,
Você tem o direito de discordar e respeitamos sua opinião. Acredito entretanto que fez em seu comentário frequentes generalizações e não se atentou ao contexto do artigo. Com certeza a imagem causa controvérsia, mas o incidente em si é controverso e por essa razão precisamos explicá-lo e colocá-lo sob contexto. Não podemos ignorar os fatos e apenas fechar os olhos para o que acontece ao nosso redor. Na verdade, evitar isso é exatamente a mensagem central do artigo.
A categoria de antimórmons que se referiu não foi ignorada no artigo. Se ler novamente, perceberá que isso foi mencionado nos primeiros parágrafos, mas essa categoria não é nova e já escrevemos diversos artigos sobre o assunto. O artigo foi focado na oposição interna, como o próprio título sugere.
Os fatos citados à geração Y são dados oficiais e baseados em diversos estudos. O fato dessa geração ser mais crítica e menos propícia a seguir sem questionar não está em questão, como diversos estudos demonstram. É evidente que nem todo Millenial é um opositor e nem todo opositor um Millenial. Naturalmente não se pode generalizar, mas a prórpia liderança atual da Igreja reconhece que a abordagem a geração Y não pode ser a mesma das gerações anteriores. Em nenhum momento foi dito que pertencer à geração Y significa ser “melhor ou pior” do que as gerações anteriores. Apenas foi mencionado que a atual geração possui uma diferente abordagem das informações que recebem e são mais propícias à levantar questões e discordar.
De qualquer forma, agradecemos seu contato e opinião.
Abraço
Gostei da reposta ao Marcelo. Ele generalizou mesmo. Concordo que esta geração é diferente e a Igreja está tentando fazer o melhor, como estas conversas ainda que feitas com script com os jovens. Ninguém vai perguntar nada que uma autoridade geral não se sinta bem em responder e o tema segue do começo ao fim, mas deixa que o jovem desta geração chegue mais perto que o jovem dos anos 70. A Igreja hoje diz coisas como “nós cometemos erros” (Pres. Uchtdorf) e escreve artigos sobre os sacerdócio dizendo que o que pergávamos nos anos 70 sobre a razão porque era dado ou não dado não tinha base na verdade. O tal artigo foi bem aplaudido pelos críticos da Igreja pois ela sabe que hoje não pode avançar sem ser sincera. O que faz de errado, muda e faz direito. Elder Holand falou disso numa reunião de instrução ao Sacerdócio. Ele disse que estávamos fazendo algumas coisas de forma não muito prática, em outras palavras, errado, e não teve medo. Esta é outra geração e não estou dizendo que não temos direção direta de Deus, sim temos, mas o Senhor trabalha com seres humanos e cometemos erros em todos os níveis. Só o Católico que acredita que tem uma pessoa que não cosegue errar, o Papa. Para nós não é o caso. Essas pessoas que levantam a mão estão fazendo é um favor. Eles mostram ao mundo que na Igreja a pessoa pode não concordar. Isso não quer dizer que a Igreja vai fazer a sua vontade, mas eles podem falar com os seus líderes e até numa reunião mundial destas e tudo bem… o que não é o caso lá fora. Gostei que falou deles. Sinto muito que uma pessoa chegue a este ponto. Não sei o que foram fazer na conferência para levantar a mão… me incomoda às vezes, mas cada um tem o seu gosto. Fazer oque?
Marcelo,
“O que me basta é saber que pequenas mudanças nos ritos e na forma de governar a Igreja primitiva, causaram sua apostasia”…
Poderia citar como exemplo mínimo o histórico dos quóruns dos Setenta e as alterações na investidura em 1990. Essas pequenas mudanças nos ritos e na forma de governar a IJCSUD causaram sua apostasia?
Achei o texto muito bom! Até porque ele quis mostrar que acontece realmente isso e que as pessoas realmente protestam, sobre a igreja sempre!! Independente da época ou não devemos respeita-las! Não porque estejam certas, mais porque tem suas opiniões! Se não respeitam a igreja nem deveriam aparecer! Mais tem que haver oposição! Concordo também que a maioria são membros afastados. Estas pessoas são dignas de muita pena!! Devemos orar por elas!!!!!
Marcelo, achar que a igreja atual nao caira em apostasia novamente( isso se ja nao tiver caido) e ignorar todos avisos dados por profetas no Livro de Mormon, eles nao so nos avisaram mas o proprio salvador declarou que o evangelho seria tirado dos gentios, assumindo que nos temos o evangelho verdadeiro, esses gentios sao os de dentro da igreja. Alem dos Profetas no Livro de Mormon e na biblia temos tambem as importantes revelacoes dada ao Profeta Joseph Smith em D&C onde o Senhor avisa que varreria a sujeira de sua propria casa.
Exato! Se olharmos as profecias de Isaias e compararmos com 3 Nefi e Mormon, vemos que na verdade os gentios a quem os Profetas e o proprio Jesus se referem sao nada mais nada menos que os membros e a lideranca da igreja. Mormon, Nefi, Moroni nao poderiam estar falando aos que estao fora da igreja e nao tem o Livro de Mormon, ele deixa claro que fala como ” se eles estivessem presentes” e ” como uma voz que sai da terra” Tudo indica que ele se refere a igreja que teria o registro dos Nefitas (Livro de Mormon) afinal a igreja Catolica, o Islam, a evangelica etc… nao tem, nao aceitam e nao leem o Livro de Mormon. Quando olhamos as profecias com essa perspectiva, fica claro nosso estado alarmante, por isso Moroni avisa que devemos ” acordar para nosso estado terrivel” A igreja se afastou das revelacoes dada ao Profeta Joseph Smith, hoje somos mais uma corporacao do que a igreja do Cordeiro que Nefi viu em 2 Nefi, deixamos de estabelecer Siao ja ha muito tempo, pois em todas as escrituras que se refere a Siao, o principal elemento de Siao e o fato ” de nao haver pobres entre nos” A igreja atual gasta mais em publicidade do que ajudando os pobres, ela gastou mais de 2 bilhoes de dolares em um shopping em Salt Lake enquanto nos registros da igreja ha pessoas passando necessidades em paises como Mexico; Filipinas; Guatemala e Brasil, quem serviu missao nesses lugares sabem muito bem o que estou falando.
Nenhum problema de pessoas não gostarem e não concordarem com nossa religião, mas quando vejo aquelas pessoas protestando contra nossa religião em um dia tão importante para nós, só penso uma coisa: É falta de louça pra lavar e roupa pra bater. Bando de gente sem ter o que fazer.
Penso igual. Porque não ficam na deles? Nós não vamos em frente de outras igrejas fazer aquela palhaçada que vejo em frente ao templo. Gente… tenha a santa paciência!
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Eu fui presidente da Estaca Goiania Brasil, 2001 a 2011, senti na pele essa oposição interna. Sofri todo o tipo de agressão, inclusive física. Aprendi a amar ainda mais o evangelho e a conviver com esse tipo de indivíduos.
Muito inspirador o que vc disse. Obrigada por compartilhar. Isso mostra que na humanidade ainda tem pessoas que se tornam melhores mesmo ante provações.
Luiz, concordo com o que você falou e já sei que para você a minha opinião ou de qualquer outro, é insignificante para você. Mas apesar de concordar com seu texto você teve a infelicidade de postar uma imagem desnecessária. Isso foi o que em parte o Marcelo citou acima.
Infelizmente muitos membros fazem o que não devem porque simplesmente vêem outros fazendo. Talvez foi o que você fez. Já que é proibido qualquer gravação ou transcrição da transmissão e do que ocorre dentro do centro de conferências.
Entenda que A Igreja tem sites oficiais e que quando ocorre algo semelhante ao que você postou (qualquer fato polêmico), ela mesmo posta em seus artigos oficiais. Jamais ferindo a imagem de qualquer pessoa.
Não posso falar com certeza, mas acredito que não se pode tirar fotos do púlpito do centro de conferências, a não ser que você seja credenciado e/ou contratado pela Igreja, para tirar fotos para a Al Liahona ou para páginas oficiais.
Espero sinceramente que tenha entendido o que estou querendo dizer e que principalmente não viva da defensiva com qualquer tipo de orgulho impenetrável e que assim reconheça erros que podem lesar alguém.
Olá Robson,
Obrigado por compartilhar sua opinião. Uma das grandes bençãos de pertencermos a esse Evangelho é exatamente a possibilidade de podermos diferir em alguns pontos ao passo que mantemos a mesma fé nos mesmos fundamentos. Sua opinião e de ninguém mais é insignificante para mim. Eu e ninguém mais no mormonsud.net é dono da verdade. A imagem do artigo é meramente ilustrativa e fotos (tanto oficiais quanto não oficiais) são tiradas sem qualquer restrição da Igreja dentro do centro de conferências em todas as sessões de todas as conferências. Acredito que está confundindo os termos oficiais de copyright.
Embora o Mormonsud não seja um site oficial, temos constante e regular comunicação com a administração da Igreja, tanto no Brasil como nos Estados Unidos. A própria cobertuda do evento que disponibilizamos foi feita e mais amplamente abordada após recebermos convite e orientação oficial da Igreja aqui nos EUA. Respeito mas discordo de sua opinião de que assuntos controversos devem ser evitados. Postamos regularmente artigos que apontam para instruções oficiais de que de fato precisamos encarar esses fatos de maneira positiva e não fugir deles.
Se participa ativamente de redes sociais, deve saber que incidentes como esses levantam questões e expõe o Evangelho à críticas desnecessárias, que felizmente temos o poder, capacidade e recursos de abordar. Nossa equipe cobre uma categoria de trabalho que não é o foco da Igreja cobrir e por isso não vemos muito sentido em comparar o trabalho que fazemos com o trabalho oficial da Igreja. Quando algo acontece, trabalhamos para disponibilizar materiais de forma imediata e ficamos felizes em saber que a imensa maioria do trabalho produzido tem ajudado a edificar a fé dos membros da Igreja no Brasil.
O ponto central do texto é exatamente desmistificar a ideia de que diferir de opinião é necessariamente um problema. Sua opinião e perspectiva sempre será bem vinda aqui.
Abraço
Obrigado por esclarecer o caso do Copyright. Se fosse como eles dizem nem a imagem do Morôni aqui vocês poderiam colocar. Tudo o que é exagerado é errado. Vocês estão fazendo um bom trabalho. Abraços.
Me senti muito bem lendo esse texto. Mesmo eu sendo de 1970, você coloca as pessoas mais críticas entre anos 80 e 90, mas alguns jovens como eu, afinal fui batizado em Outubro de 1985, encontraram muitas dificuldades, não por deixarmos de acreditar nas doutrinas, mas por acatar decisões que sem meias palavras eram realmente idiotas. Passei por problemas por ser muito cabeça quente e porque também existiam líderes abusivos, na modernidade conhecemos agora o bullying e o assédio moral. Ser e pensar diferente, soube a pouco tempo de que talvez seja autista nível brando ou Síndrome de Asperge, e hiper ativo, era tido como falha de caráter. Estou afastado a muito tempo mas nos últimos meses através de pessoas que eu menos esperava vi mensagens tão reconfortantes e que me calaram fundo, trazendo sentimentos que eu achava a muito perdido. Acredito sem sombra de dúvidas na A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, sei do fundo do meu coração que é a Igreja de Cristo Restaurada e que o Profeta é o representante do Pai Eterno e nos trás revelações inspiradas, e mesmo com minha grande cabeça dura amo esse evangelho.
Que lindo!!!! Amo saber e ter certeza de que quando se tem um testemunho não saímos por aí defamando a igreja!! Ficamos em nosso canto, reconhecemos nossas falhas e com isso o senhor nos toca!! Conheço pessoas maravilhosas que estão afastadas, mais nunca negaram seu testemunho!!!! Parabéns Luiz !!! Você provavelmente voltará para este evangelho maravilhoso! Amo esta igreja e tudo que nela aprendo e ensino! Um abraço!
Que inspirador suas história amigo obgd por compartilhar, me fortaleceu e me encheu de alegria. Que o senhor continue a te abençoar!
Como aprendi na missão.
Aconteça o que acontecer desfrute, a verdade está restaurada 😉
Grande abraço
muito bem escrito. Concordo, temos que lidar com naturalidade com o arbítrio do outro e respeitar sempre. Alguns confundem livre arbítrio, acreditam que o Senhor deveria aceitar quaisquer de nossas escolhas já que nos deu o livre arbítrio. essas pessoas não entendem que são livres para seguir as leis de Deus ou não. nisso há liberdade, mas o caminho foi traçado de um jeito perfeito de modo a nos proporcionar progresso. Se esse caminho fosse mudando de acordo com nossas vontades, levaria pra onde? =) abraço, raelma
Eu penso que a conferência é aberta a qualquer pessoa, não precisa de ser membro da Igreja para assistir
á conferência, basta por exemplo receber um bilhete na rua de alguém que já não pode assistir, ou ir para a “Red Line” no Tabernáculo e esperar que a conferência não esteja lutada para assim ser convidado a assistir, aliás na Igreja todo os visitantes são bem vindos. Como tal, nada nos prova que estes três opositores sejam membros da Igreja, e a serem membros, as autoridades gerais tiveram a atitude e a decisão corretas, pedindo a esses opositores que se deslocassem aos seus presidentes de estaca para perguntas e respostas, dando assim oportunidade a essas pessoas de usarem o seu livre arbítrio e poderem mostrar o seu desagrado ou as suas opiniões.
Em relação a hoje as pessoas terem mais informação e assim serem mais criticas, eu penso o seguinte:
1º a maioria da informação ou pelo menos a credível vem da própria história da Igreja e dos seus registos.
Uma Igreja verdadeira não tem medo da sua história, e esta Igreja possibilita a todas as pessoas o seu livre acesso. Se as pessoas não compreendem o porquê de alguns fatos históricos ou de algumas crenças da Igreja é porque não estudam a época em que aconteceram esse acontecimentos o suficiente (poligamia, ordenanças nos templos, etc.)ou não exerceram a fé orando pedindo ajuda ao Senhor para a sua compreensão.
Mas o mais importante, sobre toda esta oposição é nos como membros da verdadeira Igreja de Cristo sabermos que as contendas, principalmente religiosas não vêm de Deus, por isso concedemos a liberdade religiosa a todos os homens, demonstrando amor e tolerância para com todos (como eles se sentiriam se nós fossemos para a porta das capelas deles com cartazes anti~-qualquer religião)
2º eu não creio que as pessoa antes de 1980 fossem menos informadas ou estupidas.
A história dos pioneiros conta-nos varias histórias de pessoas que não acreditando em Joseph Smith nem no Livro de Mormón, que acabaram por se filiar à Igreja, não porque fossem cegos seguidores, mas porque realmente investigaram a Igreja e o seu profeta, Brigham Young foi um deles estudando e comparando o livro de Mormon com a Bíblia por mais de dois anos. Assim nestes tempos modernos muitas pessoas estão na Igreja porque exerceram fé mas também porque a investigaram, outras nem uma coisa nem outra – infelizmente.
E a oposição à Igreja e aos seus profetas sempre existiu desde o seu inicio, ou não fosse esta a Igreja verdadeira
Olá José,
Obrigado por seu comentário. Você está absolutamente correto quando afirmou que não precisa ser membro para participar e realmente não há nenhum controle de acesso com referência a isso na entrada. Sendo assim, é absolutamente plausível que situações como essas possam ocorrer. Note que eu não afirmei no artigo que pessoas nascidas antes de 1980 eram “menos informadas” ou estúpidas. Jamais diria algo assim porque simplesmente não é verdade. O que afirmei é que a geração anterior à geração Y–no caso os pais dos Millenials–não possuíam o acesso facilitado à informação que existe atualmente, que é possível com o adveento da internet, que residencialmente só começou a ficar acessível em meados de 1990.
Antes dessa época, a maioria das informações demorava muito mais tempo para serem acessadas e se limitavam em grande parte a publicações impressas. Críticas a Igreja e literatura antimormon eram amplamente desconhecidas porque dependia da circulação de materiais impressos. Em nossos dias, a informação está a um clique de distancia e pode ser acessada em qualquer lugar, a qualquer hora em dispositivos que cabem no bolso. Com o advento do google, ficou ainda mais fácil acessar qualquer tipo de informação e ao rankear os resultados, o Google não o faz determinando o que é verdade ou mentira e por essa exata razão, é crucial que existam respostas imediatas para questões que possam ferir a imagem do Evangelho.
Não podemos nos esquecer que no mundo em que vivemos, é muito fácil para pesquisadores fecharem a porta para missionários simplesmente porque tiveram acesso à informações que denigrem a imagem da Igreja e Evangelho. Tais pessoas não possuem um testemunho, não se importam se algo é oficial ou não, não possuem toda a linha de raciocínio que um membro da Igreja normalmente tem ao lidar com críticas. Tais pessoas não darão uma chance a nossos missionários se ao pesquisarem a Igreja na Internet encontrarem apenas um lado da história. De fato perdi as contas de quantos pesquisadores simplesmente não nos deram uma chance por essa exata razão.
Para alcançpa-los, precisamos nos colocar no lugar deles e entender como eles pensam e de que forma buscarão as respostas, e após isso, certificar que assim como os opositores, estaremos lá, representando o outro lado da história.
Abraço!
0.5
2
Parabéns Luis Botelho, amém pra tudo o que você disse, assino embaixo. E também parabéns pela suas téplicas a algumas opiniões ou posicionamentos contrários ao que você expôs.
Mas não sou tão “maduro” ou sábio como você pra “digerir” certos posicionamentos contrários como o do Senhor Marcelo Almeida, que pelas palavas deles de mostra um membro burocrata, na qual “não agrega e não ajuda em absolutamente em nada ao reino de Deus este tipo de opinião….” e outra falando de fotos e imagens tiradas de dentro da Conferencia…aff…..de não poder tirar…..comentário mais fútil e inútil e sem conexão dentro da idéia debatida…como se fosse voce que tivesse tirado…aff..e outra lá não é capela, pois quem pode e tem um pouco de “Q.I”….. sabe que aquele lugar é para eventos e espetáculos também…..
Ufa, finalmente consegui ler todos os comentários!!
kkkkkkk
5
Gente não dá para colocar um botão para a gente dar estrelas ou mostrar que gostou de um comentário sem ter que comentar? Eu acho que ajudaria muito. Polegar para cima, para baixo ou na horzontal… rsrs… algo assim. Please!
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Luiz Botelho outra coisa… no jornalismo é importante colocar o crédito na foto. Observe nas agências de notícias sérias as fotos têm crédito. Se tem permissão, dá o crédito!
Boa tarde a todos os irmão! Bem antes de mais nada gostaria de agradecer pelo espaço que é sempre muito feliz em suas postagens! Em relação ao assunto faz tempo que parei de me importar com criticas a igreja, xingamentos, opositores e etc. Estou numa fase de minha vida que a coisa que mais quero é terminar a jornada e conduzir minha familia junto comigo para a eternidade. Há muito que não perco tempo tentando reconverter ou convencer alguém de algo! Vc crer? Otimo! Não crer? Otimo também!!! A exaltação é individual e se existem pessoas que desafiam a existencia de Deus, imagine o que não falam sobre Joseph Smith? O problema é que muitos irmãos bem intencionados perdem tanto tempo, tentando convencer as pessoas, que se esquecer de que se vc sabe quem realmente vc é, a opinião alheia sobre vc não importa!! Sites podres como o Vozes Mómon estão ai para provar que tentar misturar secularismo com o evangelho não dá certo!! As coisas de Deus são compreendidas apenas porque quem possui o Espirito, nem toda ciencia do mundo vai fazer um descrente, crer em algo, apenas por provas fisicas! Sem o influxo do Espirito nada feito!!! Os irmão precisam entender que mesmo que tenha ocorrido bizarrises na história da igreja, isso não faz dela falsa ou errada!! Precisamos entender que os tempos, pessoas e situações eram outros. O evangelho continua verdadeiro e belo. Vamos ajudar quem necessitar, mas principalmente cuidar de nossa propria vida e evitar debates inuteis, pois eles são pura perda de tempo!!
2.5