O batismo por imersão na água por alguém que tenha autoridade é a primeira ordenança de salvação do evangelho, sendo necessária para que a pessoa se torne um membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e receba a salvação eterna.

Sendo assim, todos que buscam a vida eterna precisam seguir o exemplo do Salvador, sendo batizados e recebendo o dom do Espírito Santo. Portanto, todos, com exceção de dois grupos: as criancinhas (que ainda não atingiram a idade da responsabilidade) e os que morrem sem lei.

Por meio de revelação moderna, sabemos que as crianças pequenas são redimidas pela misericórdia de Jesus Cristo. O Senhor disse: “[Elas] não podem pecar, porque a Satanás não é dado poder para tentar criancinhas até que comecem a se tornar responsáveis perante mim” (D&C 29:46–47).

Portanto, as criancinhas não devem ser batizadas até que atinjam a idade da responsabilidade, que o Senhor revelou como sendo oito anos de idade (D&C 68:27; Tradução de Joseph Smith da Bíblia, Gênesis 17:11).

Por isso, todo aquele que afirma que as crianças pequenas necessitam de batismo “nega as misericórdias de Cristo e despreza a sua expiação e o poder de sua redenção” (Morôni 8:8-24). O Presidente Thomas S Monson disse:

“O Senhor nos diz em Doutrina e Convênios que, durante os primeiros oito anos de nossa vida, Satanás não tem poder para nos tentar como criancinhas (ver D&C 29:46–47). Tínhamos uma vantagem de oito anos sobre Lúcifer.

Esta informação foi dada pelo Senhor ao Profeta Joseph Smith em 1830. Em nossa época, o Dr. Glenn Doman, um renomado estudioso e cientista que quase certamente nunca ouviu falar da revelação citada, chegou, por meio de sua pesquisa, à conclusão de que um recém-nascido é quase uma cópia exata de um computador, embora seja superior a ele em quase todos os aspectos.

O que é colocado no cérebro da criança durante os primeiros oito anos de vida provavelmente fica lá para sempre. Se você injetar informações incorretas no cérebro dela durante esse período, será extremamente difícil apagá-las.

Ele acreditava que a idade mais receptiva na vida humana é a de dois ou três anos de idade.”

“E suas criancinhas não necessitam de arrependimento nem de batismo”

O Élder Shayne M. Bowen, dos Setenta, contou a seguinte história de sua missão de tempo integral, quando jovem:

“Enquanto servíamos como jovens missionários no Chile, meu companheiro e eu conhecemos uma família de sete pessoas no ramo. A mãe ia todas as semanas à Igreja com seus filhos. Presumimos que fossem membros antigos da Igreja. Após várias semanas, ficamos sabendo que não tinham sido batizados.

Imediatamente contatamos a família e perguntamos se poderíamos ir à casa deles para ensiná-los. O pai não estava interessado em conhecer o evangelho, mas não fazia objeção a que ensinássemos sua família.

A irmã Ramirez progrediu rapidamente nas palestras. Estava ansiosa para aprender toda a doutrina que ensinávamos. Certa noite, quando falávamos do batismo de crianças, ensinamos que as criancinhas são inocentes e que não precisam de batismo. Pedimos que ela lesse uma passagem no livro de Morôni:

“Eis que te digo que isto deverás ensinar — arrependimento e batismo aos que são responsáveis e capazes de cometer pecados; sim, ensina aos pais que devem arrepender-se e ser batizados e tornar-se humildes como as suas criancinhas; e serão todos salvos com suas criancinhas.

E suas criancinhas não necessitam de arrependimento nem de batismo. Eis que batismo é para arrependimento, a fim de que se cumpram os mandamentos para a remissão de pecados.

As criancinhas, porém, estão vivas em Cristo desde a fundação do mundo; se não for assim, Deus é um Deus parcial e também um Deus variável, que faz acepção de pessoas; porque quantas criancinhas morreram sem batismo!

Depois de ler essa escritura, a irmã Ramirez começou a soluçar. Meu companheiro e eu ficamos sem saber o que fazer. Perguntei: ‘Irmã Ramirez, dissemos ou fizemos algo que a ofendeu?’

Ela disse: ‘Oh, não, Élder, vocês não fizeram nada de errado. Há seis anos tive um bebê. Ele morreu antes que pudéssemos batizá-lo. Nosso sacerdote disse que por não ter sido batizado ele ficaria no limbo por toda a eternidade. Por seis anos, carreguei comigo essa dor e culpa. Depois de ler essa escritura, sei pelo poder do Espírito Santo que é verdade. Senti um grande peso ser tirado de mim, e estas são lágrimas de alegria’.

Lembrei-me dos ensinamentos do Profeta Joseph Smith, que ensinou esta consoladora doutrina:

O Senhor leva muitas crianças, mesmo na tenra infância, para que escapem da inveja dos homens e das tristezas e males do mundo atual; elas são por demais puras e belas para viver na Terra; portanto, se pensarmos corretamente, ao invés de chorar teremos motivos para regozijar-nos por elas terem sido libertadas do mal, e em breve as teremos conosco novamente”.

Após passar por sofrimento e dor quase insuportáveis por seis anos, a doutrina verdadeira, revelada por um amoroso Pai Celestial, por intermédio de um profeta vivo, proporcionou doce paz àquela mulher atormentada. Não é preciso dizer que a irmã Ramirez e seus filhos que tinham oito anos ou mais foram batizados.”

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