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Frutificar e Encher a Terra – o mandamento de ter filhos e criar filhos

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Após selar Adão e Eva para toda eternidade, Deus lhes deu o mandamento de terem filhos e encherem a Terra. Os profetas dos últimos dias falaram o seguinte a esses respeito:

“O PRIMEIRO MANDAMENTO dado a Adão e Eva por Deus referia-se ao potencial de tornarem-se pais, na condição de marido e mulher. Declaramos que o mandamento dado por Deus a Seus filhos, de multiplicarem-se e encherem a terra, continua em vigor. Declaramos também que Deus ordenou que os poderes sagrados de procriação sejam empregados somente entre homem e mulher, legalmente casados.” (Família: Proclamação ao Mundo).

Adão e Eva não podiam ter filhos após serem criados

Quando Deus criou os corpos de Adão e Eva, os vivificou com o Espírito e não com sangue. Sem o sangue não poderia haver nascimento. O fato, é que apenas se ingerissem o fruto proibido, Adão e Eva poderia gerar filhos – pois seus corpos mudariam – sendo, então, vivificados por sangue.

pai celestial

Controle de Natalidade pelos pais

Satanás não esta interessado que os filhos de Deus desfrutem da mortalidade e tenham a chance de obter a exaltação. Ele incentiva pessoas a adiarem ou a impedirem os nascimentos. O Élder Delbert Stapley aconselhou:

“Estejam cientes e acautelem-se dos atos sutis de Satanás, pois ele nunca pára de tentar afastar-nos do caminho certo. Ele é perito em fazer as coisas parecerem agradáveis e certas, quando, na verdade, podem causar nossa destruição moral. Ele não acredita no livre-arbítrio e gostaria de controlar nossa mente, pensamentos e atos. Podemos ver cada vez mais sua mão nos filmes, na televisão, nas revistas e nas ações de homens e nações”. (“Using Our Free Agency”, Ensign, maio de 1975, p. 22)

A Primeira Presidência declarou:

“Em virtude da autoridade em nós investida como a Primeira Presidência da Igreja, advertimos nosso povo (…) Como um dos primeiros mandamentos do Senhor a Adão e Eva, Ele disse: ‘Multiplicai-vos e enchei a Terra’. Ele repetiu esse mandamento em nossos dias. Ele revelou novamente nesta última dispensação o princípio da eternidade do convênio do casamento. (…) O Senhor disse que todo marido e mulher têm o dever de obedecer ao mandamento dado a Adão de multiplicar-se e encher a Terra, para que multidões de espíritos especiais que aguardam seu tabernáculo de carne possam vir para a Terra e avançar no grande plano de Deus para tornarem-se uma alma perfeita, pois sem esse tabernáculo de carne eles não podem progredir para o destino que Deus planejou para eles.

Portanto, todo marido e mulher devem tornar-se pai e mãe em Israel de filhos nascidos no santo e eterno convênio.” A Primeira Presidência Heber J. Grant, J. Reuben Clark Jr., David O. McKay, 11–12.)

O Presidente David O. McKay disse que“o amor alcança sua maior alegria e sua mais divina consumação no lar em que a vinda de filhos não seja limitada, no qual eles sejam bem-vindos, e onde os deveres da paternidade e maternidade sejam aceitos como uma sociedade com o eterno Criador”. Ele também explicou que “em tudo isso, porém, a saúde da mãe deve ser preservada. Na esfera de influência da esposa, ela deve reinar absoluta.” (Gospel Ideals, p. 469.)

Controle de Natalidade pelos Governos

Verificaremos em nosso estudo da Bíblia que em diversas ocasiões, líderes e governantes procuraram controlar a natalidade. Essa atitude não agrada ao Senhor. O Primeira Presidência M. Nelson disse:

“Vou passar para outra pergunta séria: Será que vocês vão escolher seguir o Senhor ou as filosofias dos homens?

Por exemplo, em toda parte há alegações de que a Terra está perigosamente superpovoada e que os casais devem limitar o número de filhos. Você já ouviu isso? Contudo, no quinto Congresso Mundial das Famílias, em 2009, a irmã Nelson e eu ouvimos um estudioso apresentar um estudo no qual ele fez uma declaração surpreendente. Ele disse que se cada homem, mulher e criança que hoje vivem na Terra pudessem ter mil metros quadrados de terra, todos os 6,8 bilhões de habitantes da Terra caberiam no Brasil, deixando 20 por cento do país ainda desocupado”.[1] Será que isso faz parecer que o planeta está superpovoado?

Verifiquei esse cálculo. Está correto. Suplico-lhes que creiam no Senhor, que disse que “a Terra está repleta e há bastante e de sobra” (Doutrina e Convênios 104:17)”

Sobre as nações que desafiam o Plano de Deus, os profetas de nossos dias disseram:

“Advertimos (…) que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos.

Conclamamos os cidadãos e governantes responsáveis de todo o mundo a promoverem as medidas designadas para manter e fortalecer a família como a unidade fundamental da sociedade.” (A Liahona, junho de 1996, pg. 10)

Não obstante, os profetas também ensinaram que “cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados; na obediência, honra e manutenção da lei” (Regras de Fé nº 12)

Além da décima segunda Regra de Fé, a seção 134 de Doutrina e Convênios explica a “crença [dos santos dos últimos dias] com respeito aos governos da Terra e às leis em geral” (D&C 134, cabeçalho da seção). A seção inclui as seguintes declarações:

“Nós cremos que os governos foram instituídos por Deus em benefício do homem; e que ele considera os homens responsáveis por seus atos em relação aos mesmos, tanto na formulação de leis como em sua execução, para o bem e segurança da sociedade. (…)

Cremos que todos os homens têm a responsabilidade de suster e apoiar o governo do lugar em que residem, desde que protegidos em seus direitos inerentes e inalienáveis pelas leis de tal governo; e que o motim e a rebelião são inadequados a todo cidadão assim protegido e devem ser punidos convenientemente; e que todos os governos têm o direito de estabelecer leis que, a seu ver, sejam mais adequadas para assegurar os interesses públicos; ao mesmo tempo, contudo, mantendo sagrada a liberdade de consciência.

Cremos que todo homem deve ser respeitado em sua posição, governantes e magistrados como tais, sendo nomeados para proteção dos inocentes e punição dos culpados; e que todos os homens devem respeito e deferência às leis visto que, sem elas, a paz e a harmonia seriam suplantadas pela anarquia e pelo terror; as leis humanas foram instituídas com o propósito expresso de regular nossos interesses como indivíduos e nações, entre um homem e outro; e as leis divinas foram dadas pelo céu, para prescrever regras sobre assuntos espirituais, para fé e adoração, devendo o homem dar contas de ambas a seu Criador” (D&C 134:1, 5–6).

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Estudo Adicional

“Amanhã, quando eu repetir as frases que irão uni-los para toda a eternidade, direi as mesmas palavras marcantes que o Senhor disse àquele belo jovem e sua adorável noiva no Jardim do Éden: ‘Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra’ (…) Vocês receberam um corpo mortal que pode tornar-se perfeito e imortal, sabendo que deveriam agir como sócios de Deus no trabalho de proporcionar um corpo para outros espíritos. (…) E, portanto, não devem adiar a vinda dos filhos. Haverá pessoas que lhes apresentarão inúmeros motivos para esse adiamento. Evidentemente será mais difícil para que consigam seu diploma universitário ou que iniciem sua carreira com uma família, mas sua força não vacilará diante dos obstáculos difíceis. Tenham uma família, como o Senhor deseja.

Evidentemente será dispendioso, mas vocês encontrarão um meio, e além disso, geralmente são aqueles filhos que crescem assumindo responsabilidades e enfrentando dificuldades que fazem o mundo seguir adiante.” (“John and Mary, Beginning Life Together”, New Era, junho de 1975, p. 8.)

“A suprema felicidade no casamento é regida em grande parte por um fator primordial: a geração e a criação de filhos. Um número excessivamente grande de jovens tomam a decisão de que não se casarão nem terão filhos até que estejam mais seguros financeiramente; até que o período de serviço militar tenha terminado; até que o diploma universitário esteja garantido; até que o emprego esteja definido; até que as dívidas tenham sido pagas; ou até um momento mais conveniente.

Esquecem-se de que o primeiro mandamento é ‘frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a’. (Gênesis 1:28) E assim, a mulher continua no emprego, e o marido a incentiva, e são usados contraceptivos para evitar a gravidez. Os parentes e amigos, e até as mães, muitas vezes incentivam o controle da natalidade para seus jovens recém-casados. Mas as desculpas são muitas, e a maioria delas é fraca. A mulher não tem muita saúde; o orçamento da família não conseguirá sustentar mais ninguém; ou as despesas com o médico, hospital e outras coisas serão demasiadas; isso atrapalhará a vida social; isso impedirá que a família conte com dois salários; e assim um estilo de vida anormal impede o nascimento dos filhos. A Igreja não aprova nem tolera as medidas que limitam desse modo a família.” (Teachings of Spencer W. Kimball, pp. 328–329.)

[1] Ver Don Feder, “The Perpetual-Crisis Machine of the Apocalyptic Left,” donfeder.com/articles/1002chickenLittle.htm.

Assista também: “Crianças, Filhos“, Conferência Geral outubro de 2011

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| Fortalecendo as Famílias
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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