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7 advogados nas Escrituras e na Liderança da Igreja

Advogado Mórmon - dia dos advogados

7 advogados nas Escrituras e na Liderança da Igreja

O Salvador Jesus Cristo se identificou como sendo nosso advogado junto ao Pai (I João 2:1-2, D&C 110:4). Um advogado é um profissional habilitado para dar assistência jurídica. É alguém que estudou bastante as leis e que procura a verdade e a justiça. Embora haja abundantes exemplo de advogados maus (que não buscavam a justiça, mas “aquele lucro que corrompe a alma”) – até mesmo nas escrituras – há muitos outros exemplos bons advogados nas obras-padrão e na História da Igreja – e até na atual liderança geral. Separamos 07 exemplos. Confira:

  1. Teófilo. Lucas, evangelista, escreveu sobre Jesus Cristo e seus apóstolos para seu amigo Teófilo, que, segundo pensam alguns especialistas, era advogado. A leitura do texto no Novo Testamento dá indícios de que Teófilo era um alto funcionário do Império Romano, convertido ao cristianismo. Ele devia possuir conhecimento nas línguas grega e latina. Lucas queria ele tomasse conhecimento de sua narrativa, com ordem descritiva, narrando os fatos da vida de Jesus.
  2. Zezrom. Na terra de Amonia, Zezrom era “um dos mais preparados entre [os advogados da cidade], tendo muitos negócios com o povo” (Alma 10:31). Sua habilidade, porém, era usada para o mal – seu “único fito [era o] de obter lucro” (Alma 11:20). Felizmente, ele se convenceu de que estava errado (Alma 11:46, 12:7), intercedeu pelos profetas (Alma 14:6-7) e arrependeu-se sinceramente (Alma 15:5-11). Mais tarde, tornou-se um missionário do Senhor (Alma 15:12)
  3. Presidente J. Reuben Clark. Com seu diploma de Direito e uma mente brilhante, J. Reuben Clark Jr. iniciou uma atuação notável na área jurídica e teve uma carreira brilhante em direito internacional e diplomacia, tendo servido como vice-ministro do exterior e embaixador dos Estados Unidos no México em 1930. Porém, essa carreira chegou ao fim quando o irmão Clark foi apoiado como segundo conselheiro do Presidente Heber J. Grant na Primeira Presidência em 6 de abril de 1933. Embora ele fosse sumo sacerdote na época, não era Autoridade Geral. Foi ordenado apóstolo quando, em seguida, foi apoiado como primeiro conselheiro do Presidente Grant em outubro de 1934. Você pode ler mais sobre a vida do Presidente Clark aqui.
  4. Presidente James E. Faust. A honestidade, que o Presidente Faust chamava de “bússola moral”, serviu-o muito bem nos 24 anos de profissão como advogado. Sua integridade — associada à reputação de ser justo, tomar decisões sábias e demonstrar compaixão e preocupação pelas pessoas — distinguia-o de seus pares e trouxe-lhe várias oportunidades de serviço profissional, cívico e comunitário. Serviu como Deputado Estadual em Utah, de 1949 a 1951; como presidente da Ordem de Advogados de Utah, de 1962 a 1963; no Comitê de Advogados pelos Direitos Civis e Conflitos Raciais, durante o governo de John F. Kennedy; e como membro da Comissão de Revisão Constitucional de Utah. O Presidente Faust serviu muitos anos como membro da Primeira Presidência. Para saber mais sobre sua vida clique aqui.
  5. Elder Dallin H. Oaks. A dedicação e formação acadêmica do Elder Oaks lhe conseguiram a oportunidade, depois da formatura, de servir como assistente jurídico do Presidente do Supremo Tribunal dos Estados Unidos. Um ano depois, quando ele completou o trabalho, voltou para Chicago, a fim de entrar no serviço privado. Em 1961, surgiu a oportunidade de fazer parte do corpo docente da Faculdade de Direito da Universidade de Chicago. Ele também foi encarregado do Comitê Disciplinar da Universidade de Chicago, que foi responsável por solucionar as acusações contra os estudantes envolvidos na ocupação de 17 dias do prédio da administração da escola, em fevereiro de 1969. Sua imparcialidade e diplomacia ao lidar com a ação disciplinar ganharam a admiração dos estudantes, professores e da comunidade. Em 1970, ele já era bem conhecido em sua profissão, depois de servir com assistente do promotor estadual do Condado de Cook, Illinois, no verão de 1964; como pró-reitor e reitor interino da Faculdade de Direito da Universidade de Chicago e como professor visitante da Faculdade de Direito da Universidade de Michigan, no verão de 1968. Ele foi elogiado por sua consultoria legal para o Comitê da Carta de Direitos da Assembleia Constitucional do Estado de Illinois, em 1970. Durante um período entre 1970 e 1971, atuou como diretor executivo da American Bar Foundation [Fundação da Ordem dos Advogados Americana]. Foi chamado para servir na Suprema Corte de Utah. Ele preferiu essa posição a qualquer outra no governo. “Não posso pensar em nada na vida pública que eu gostaria mais de fazer do que ser juiz”, disse ele. Élder Oaks planejava servir naquele cargo por 20 anos, se aposentar e servir uma missão. Mas esses planos mudaram, quando foi chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos, em 1984. Demitiu-se da Suprema Corte de Utah e se dedicou aos seus deveres como Apóstolo. Leia mais sobre a biografia do Elder Oaks aqui.
  6. Elder D. Todd Christofferson. O Elder Christofferson formou-se na BYU em 1969. Ele prosseguiu os estudos na Universidade Duke, a fim de formar-se em Direito. Quando terminou os estudos, em 1972, foi contratado como assessor jurídico do juiz federal John J. Sirica, que viria mais tarde a presidir os julgamentos e procedimentos legais do caso Watergate, bem conhecido na história dos Estados Unidos. Escrevemos um artigo a este respeito, leia-o aqui. Durante os 20 anos seguintes, o Élder Christofferson desempenhou uma destacada carreira jurídica. Ao tempo de seu chamado para os Setenta, seu trabalho levou a família para Washington, D.C.; Nashville, Tennessee; e Charlotte, Carolina do Norte. Leia mais sobre a vida deste homem notável aqui.
  7. Elder Quentin L. Cook. Depois de formar-se na Universidade Estadual de Utah, em 1963, em Ciências Políticas, O Elder Cook mudou-se para a Califórnia, onde ele concluiu o doutorado em Direito na Universidade Stanford, em 1966. Ele, então, começou a trabalhar num escritório de advocacia na região da Baía de São Francisco. Durante as três décadas em que morou na Califórnia, o Élder Cook ocupou muitos cargos de responsabilidade, tanto em sua profissão quanto na Igreja. Passou de funcionário a sócio e depois a sócio-gerente do escritório de advocacia onde trabalhava e, em seguida, foi contratado para presidente e CEO de um sistema de saúde, que subsequentemente se incorporou a outra organização de saúde, tornando-se seu vice-presidente. Para ler mais sobre a vida do Elder Cook clique aqui.
| Para refletir
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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