Sim, sem dúvida!
O Presidente Spencer W. Kimball, que foi Presidente da Igreja, disse:
“Frequentemente se pergunta: Deve todo rapaz servir como missionário? E a resposta nos foi dada pelo Senhor: ‘Sim’. Todo rapaz deve servir como missionário. (…)
(…) Todo homem deve também pagar o dízimo. Todo homem deve guardar o Dia do Senhor. Todo homem deve assistir às reuniões. Todo homem deve casar-se no templo.” [“When the World Will Be Converted”, (Quando o Mundo For Convertido) Ensign, outubro de 1974, p. 8.]
Depois do Presidente Kimball, todos os Presidentes da Igreja repetiram o comissionamento divino aos jovens rapazes que são física, emocional e espiritualmente capazes.
O Presidente Gordon B. Hinckley, por exemplo, disse:
“A obra missionária é essencialmente uma responsabilidade do sacerdócio. Como tal, nossos rapazes devem carregar o fardo mais pesado. Essa é sua responsabilidade e obrigação.
Meus queridos rapazes, espero que todos vocês estejam almejando o serviço missionário. Não posso prometer que será divertido. Não posso prometer facilidade e conforto. Não posso prometer que estarão livres de momentos de desânimo, temor ou mesmo angústia. Mas posso prometer que crescerão como nunca o fizeram em um período de tempo similar durante toda a sua vida. Prometo-lhes uma felicidade que será ímpar, maravilhosa e duradoura. Posso prometer que vocês reavaliarão sua vida, estabelecerão novas prioridades, viverão mais perto do Senhor e que a oração se tornará uma experiência real e maravilhosa, que vocês andarão pela fé proveniente das boas coisas que fizerem.” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Gordon B. Hinckley, Capítulo 21)
O Presidente Thomas S. Monson também ensinou:
“Todo rapaz digno e capaz deve preparar-se para servir em uma missão. O serviço missionário é um dever do sacerdócio — uma obrigação que o Senhor espera de nós, que tanto recebemos Dele. Rapazes, eu os admoesto a prepararem-se para servir como missionários” (“Ao Voltarmos a Nos Encontrar”, A Liahona, novembro de 2010, p. 4).
Não há desculpas.
O Élder William R. Bradford, que serviu no Quórum dos Setenta vários anos atrás, discursou a respeito desse assunto:
“Alguns talvez aleguem mentalmente: ‘Ora, você simplesmente não entendeu meu caso. Minha situação é diferente. Pretendo ser um grande advogado, médico, atleta, etc. Certamente ninguém, nem o Senhor, espera que eu largue meus estudos numa ocasião tão importante de minha vida. A missão prejudicaria meus planos futuros.’
Outros pensam: ‘Sim, sei que deveria servir como missionário, mas se você tivesse uma garota como a que eu tenho, jamais a deixaria. O que acontecerá a ela enquanto eu estiver longe?’
Ou ainda: ‘A missão custa caro. Acabei de arranjar este emprego e comprei um carro e um aparelho de som. É justamente agora que as coisas estão começando a funcionar. Não posso largar tudo agora. É simplesmente impossível.’
E há os que pensam: ‘Minha situação me desqualifica. Caí em transgressão e estou afastado da Igreja. Sempre pretendi ser um missionário, mas tropecei e agora não estou vivendo os padrões exigidos de um missionário.’”
Cada uma destas situações é difícil. Mas o Senhor não nós dá apenas mandamentos fáceis. Muitos deles exigem sacrifício e fé. O Elder continuou:
“Se pudesse falar separadamente com cada rapaz,(…) eu diria, com toda eloquência de que sou capaz: ‘Quem achais que sois? Quem vos dá o direito de vos julgardes mais sábios que Deus, o qual, através de Seus profetas, estabeleceu o firme decreto, o solene mandamento de que o evangelho restaurado deve ser proclamado ao mundo inteiro pela voz de Seus discípulos? Isto é convosco.’” (A Liahona, fevereiro de 1982, p. 90.)
Não há desculpas! Por mais difícil que seja, os rapazes entre 18-25 anos DEVEM fazer missão. Se não o fizerem estarão descumprindo um mandamento específico de Deus para eles.
Um rapaz deve fazer missão mesmo sem ter o desejo?
Sim! Deus ordenou que um rapaz que é capaz e digno deve fazer missão. Se ele não tem o desejo deve obedecer a Deus com fé. A promessa é que quando cumprimos o nosso dever, Deus nos abençoará – e receberemos o desejo e os dons para cumprir Sua vontade.
Na última Conferência Geral, o Elder Gary E. Stevenson comparou o serviço no sacerdócio ao sucesso no mundo dos esportes. Entre seus ensinamentos encontramos:
“Tais atletas [de sucesso] frequentemente ouvem as críticas, às vezes duras, de técnicos e voluntariamente põem de lado o que eles querem no momento por algo maior no futuro.”
Para atingir a perfeição no esporte, os atletas de sucesso renunciam a diversão, entretenimento e muitas outras coisas. Eles são disciplinados e ouvem a voz de seus treinadores. O verdadeiro treinador é Deus. E precisamos seguir seus conselhos, inclusive o de fazer missão.
“Algumas podem escolher ficar no banco, apesar de o técnico tentar colocá-las em campo. Eu os convido a resgatar, apoiar e amar essas pessoas como a um colega de time!
Outros querem entrar no jogo — e entram. O que mais importa não é o quanto eles são talentosos, mas o quanto estão desejosos de entrar em campo. Eles não esperam que seu número seja chamado porque conhecem a escritura que diz: “Se tendes desejo de servir a Deus, sois chamados ao trabalho”.8
Vocês mesmos podem entrar no time.(…)
Rogo a vocês: confiem no Senhor. Vistam a armadura completa de Deus e entrem no jogo.
Não há muitas pessoas que praticam esportes profissionais nos níveis mais altos, mas, quando se trata de discipulado, há muitas que escolhem seguir a Cristo.
Na verdade, esta é sua missão nesta vida — aprender os caminhos do Senhor, entrar no caminho do discipulado e se esforçar para viver de acordo com o plano de Deus. Deus vai elevá-los e abençoá-los à medida que O buscarem. Vocês conseguem fazer isso porque são vencedores aos olhos de Deus.” (Conferência Geral abril de 2019)
O apóstolo Paulo ensinou que nem todos iniciavam seus esforços missionários com a melhor das intenções – mas o mais importnate era que o mandamento de pregar estava sendo cumprido (Filipenses 1:14-18). De fato, não é tão importante o motivo pelo qual o missionário decidiu servir. Durante sua missão ele terá a oportunidade de entender seu chamado divino e atingir uma compreensão mais excelente sobre sua missão. Ele, então, trabalhará não somente por senso de dever – mas por amor a Deus e ao próximo.
“É um mandamento,uma obrigação do sacerdócio,todo rapaz, mesmo sem o desejo deve servir uma missão” e blá blá blá…mas o Presidente Nelson não fez missão e é “profeta”,seus dois conselheiros também não fizeram missão,o Monson também não fez missão e foi “profeta”. Como é que o Monson e o Nelson não fizeram Missão e vêm motivar e dizer aos jovens que eles têm essa obrigação, se eles mesmos não cumpriram uma missão de tempo integral?! Não tem desculpas para eles!
Já respondi essa pergunta muitas vezes. É tão simples de fazê-lo! Geralmente ela é feita por pessoas que não conhecem a biografia desses líderes e que não entendem o que é uma missão de tempo integral. Mas vamos lá de novo… Bem rápido: Presidente Monson e Presidente Nelson viveram numa época em que nem todos os rapazes serviam missão. A Grande Depressão, as guerras e muitas outras circunstâncias impediam isso. Ademais, o grande enfoque na missão foi dado sob a gestão do Presidente Spencer W. Kimball na década de 70… Elder Monson e Elder Nelson já serviam como Autoridades Gerais. Ali se tornou um “mandamento” que todo rapaz digno e capaz devia servir missão.
Uma missão de tempo integral não acontece apenas aos 18-19 anos. No caso do Presidente Monson ele serviu mais de 3 anos como Presidente de Missão, e foi apoiado aos 36 anos para ser apóstolo. Um apóstolo serve de tempo integral – mas não por dois anos – pela vida toda. É o caso do Presidente Nelson, que tem servido como apóstolo por décadas – e isso é uma missão de tempo integral.
Então é um pensamento falacioso dizer que eles não são exemplos de missionários – pois os mesmos serviram dezenas de anos como missionários de tempo integral.
Sou membro da Igreja há 34 anos. Foi o único membro da família a ser batizado. Quando eu fiz vinte anos meu bispo, daquela época, desafiou-me a fazer missão. Confessei a ele que não tinha o desejo, e que meu desejo era me casar. Entretanto ele me explicou a importância que a missão tem no desenvolvimento de um jovem, até mesmo para um casamento. Que um jovem que serve missão progride espiritualmente e que um jovem que não serviu missão costuma levar vinte anos na vida, se ele se dedicar, enquanto o que serviu leva dois anos. Eu entendo e soube que era verdade. Prometo ao bispo que eu iria orar sinceramente para o Senhor me dar o desejo de servir. Passado algum tempo o desejo veio e mandei meus papéis. Como se não bastasse ainda tive que enfrentar a oposição de alguns familiares, principalmente, de minha mãe que me ameaçou de colocar-me para fora de casa. Nada disso me impediu. Servi minha missão de maio de 1991 a março de 1993. Terminei com honra. Presto meu testemunho que todo jovem deve servir uma missão de tempo integral. Se não tiver condições físicas, mentais ou psicológicas, o jovem não tem desculpa. E escolhas tem consequências. A expiação traz o perdão, mas geralmente não anula as consequências. E para completar, queria servir em qualquer lugar menos em lugares quentes. Fui chamado para servir a Missão Brasil Manaus. E me senti feliz ao servir naquele lugar tão especial. Já fiz pra missão feliz.