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Seis assuntos que os mórmons não debatem

mórmons não debatem

Mórmons não debatem

“Ensino-lhes princípios corretos e eles governam-se a si mesmos.” (Joseph Smith)

O início da história da igreja foi marcado por intensa perseguição. Os membros tiveram que migrar de Kirtland para Missouri, depois para Nauvoo e por fim para o Oeste dos Estados Unidos na região do Lago Salgado. Muito sofrimento, dor e morte fizeram parte dessa história. Foi preciso lutar para que a liberdade religiosa fosse mantida e que o simples privilégio de adorar a Deus segundo os ditames de sua própria consiciência fosse preservado. (décima primeira regra de fé).

O que os mórmons aprenderam com essa experiência? Aprenderam que não vale a pena debater ou brigar por crenças. Cada um precisa ter o direito de expressar o que acredita e porque acredita. Os demais merecem ser ouvidos e todos precisam ser respeitados. Os mórmons não entendem que isso significa que eles não defendam suas crenças. Eles as defendem com ações muito mais do que com palavras.

Ao contrário de outras denominações religiosas os mórmons não publicam material oficial criticando outras religiões e crenças. Todo material oficial produzido pela igreja até hoje debruça-se sobre suas próprias crenças. Qualquer comparação entre a igrja e outra religião, tem que feita pela pessoa que tenha algum interesse no assunto. Estes são pontos sobre os quais os mórmons não debatem:

1.Interpretação de versículos da Bíblia

Muitos grupos religiosos acreditam que é possível silenciar toda discordância doutrinária, realizando uma simples consulta a Bíblia. Será que isso é realmente possível? Se todas as interpretaçõs da Bíblia fossem iguais, não existiriam tantas igrejas.

Os mórmons preferem explicar suas crenças e sim, elas tem embasamento bíblico e convidar o ouvinte a orar e perguntar a Deus se essas coisas são verdadeiras ou não. Geralmente o convite da oração vem acompanhado do convite de ir a igreja e estudar as escrituras.

Aquelas discussões interminavéis onde os interlocutores mais parecem querer exibir seu poder de oratória e mémoria não interessa aos mórmons, porque estes acreditam que estes são metódos de convencimento criados pelos homens e não aprovados por Deus.

2.Porque o dia de repouso é no domingo

concentrar nas reuniões da Igreja

Dia de descanso é um dia sagrado que foi reservado em cada semana para a adoração ao Senhor. Depois que Deus criou todas as coisas, descansou no sétimo dia e ordenou que fosse separado um dia da semana como dia de descanso para que as pessoas se lembrassem Dele. (Exôdo 20:8-11).

Antes da ressurreição de Jesus Cristo, os membros guardavam o último dia da semana, isso era como também faziam os judeus. Depois da ressurreição, os membros da igreja, quer judeus ou gentios passaram a guardar o primeiro dia da semana, ou seja o domingo.

A igreja hoje continua a guardar um dia por semana como dia sagrado de descanso, no qual  adoram a Deus e descansam de seus labores do mundo. Este dia é o domingo.

3.Prática de poligamina no passado da igreja

Muito sites antimórmons disponíveis na internet, mencionam a prática da poligamia na igreja, como se fosse o Descobrimento das Américas. Tratam o tema, como se esse fosse um assunto oculto e que ninguém que é batizado na igreja saiba antes de seu batismo. Essa perspectiva sobre o tema não é verdadeira.

Primeiro, a qualquer momento enquanto escuta os missionários a pessoa pode fazer perguntas sobre qualquer assunto que tenha dúvidas. Segundo, a “Declaração Oficial 1” está no livro de Doutrina e Convênios que é parte do canôn oficial da igreja. Qualquer pessoa pode abrir e consultar. Ela fala sobre a prática do casamento plural em Salt Lake City.

Existe uma distorção da prática da poligamia. As pessoas à associam somente a perspectiva sexual e desconsideram os fatores políticos e sociais que compunham o contexto de sua execução. Este tema é discutido nas classes de seminário e instiuto da igreja. Portanto, este não é um assunto proibido. Os mórmons não debatem sobre poligamia mas sim são dispostos a explicar o que acontenceu no momento de sua prática na igreja.

4.Joseph Smith foi um profeta

“Tinha realmente visto uma luz e, no meio dessa luz, dois personagens; e eles realmente falaram comigo; e embora eu fosse odiado e perseguido por dizer que tivera uma visão, isso era verdade.” (Joseph Smith História:25)

Como os mórmons chegam a um testemunho de que Joseph Smith foi um profeta? Parte disso, como mencionado anteriormente, é obtido através da oração e Espírito Santo. Um testemunho de Joseph Smith, surge da compreensão de que era necessária uma restauração do evangelho de Jesus Cristo, uma vez que a Terra havia caido em apostasia e se afastado da doutrina original de Cristo.

O testemunho de que Joseph Smith foi um profeta, surge pela compreensão do Plano de Salvação. Quando a pessoa compreende que estava na presença de Deus antes de vir a esta Terra, que sua vida aqui tem um próposito e recebe revelação sobre o que acontecerá depois de sua morte. Quando uma pessoa aprende que a separação provocada pela morte não será definitiva.

O testemunho de que Joseph Smith foi um profeta, cresce com a leitura do Livro de Mórmon e por isso tantas pessoas que criticam o livro nunca ousaram lê-lo.

Não existem fatos ocultos ou mirabulosos na vida de Joseph Smith. Aquilo que era relevante como doutrina de Cristo foi registrado a despeito das dificuldades da época. Muitos pontos de sua vida pessoal foram preservados e sua história pode ser recontada com vários detalhes. Pontos para debater? Possivelmente existem vários. Estes debates não silenciam entretanto o conhecimento das doutrinas que foram reveladas através deste profeta.

5.Precisamos de profetas hoje em dia

O que é um profeta? Talvez em teoria as igrejas cristãs usem definições parecidas para esta palavra. Na prática entretanto, o que se vê é bastante distinto. Na igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, um profeta é um homem chamado por Deus. Cabe ao profeta a responsabilidade de dar a conhecer à humanidade a vontade e verdadeira natureza de Deus.

O profeta denuncia o pecado e prediz as suas consequências. Ele é um pregador da retidão. Sua função principal é prestar testemunho de Jesus Cristo. Essas necessidades eram exclusivas de tempos passados? O mundo de hoje ainda precisa deste tipo de guia?

A resposta de um mórmon é sim. Assim como Moisés foi  necessário ao seu tempo, o mundo hoje carece de um profeta.

Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Amós 3:7)

6.Plano de Salvação

mórmons não debatem

Os mórmons não debatem as doutrinas do plano de salvação (imagem via: primariasudonline.org)

Algumas vezes pessoas apontam pontos isolados do Plano de Salvação e começam a fazer críticas. Falam da prática de batismo pelos mortos, questionam a autoridade do sacerdócio e a existência dos graus de glória.

O Plano de Salvação é muito bem explicado em diversos versículos da Bíblia a exemplo: Atos 4:12, I Corintios 15:22, Efésios 2:8, Hebreos 5:8-9 e tantas outras escrituras do Livro de Mórmon e Doutrina e Convênios. A crença no Plano de Salvação não é fruto de ignorância, ao contrário este como os demais testemunhos anteriormente mencionados, surge do estudo, meditação e oração. Por isso os mórmons não debatem sobre este tema.


Bibliografia

O nosso legado: resumo da história da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. (aqui)

Guia de Estudo das Escrituras. Dia de Descanso. (aqui)

| Inspiração
Publicado por: Leilyanna da Penha
Leilyanna da Penha é natural de Goiânia, professora de História, serviu na missão Argentina Buenos Aires Oeste, é estudante de inglês e fala espanhol fluentemente.
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