3 Atletas SUD que ganharam medalhas nessa Olimpíada
3 Atletas SUD que ganharam medalhas nessa Olimpíada
Embora muitos atletas SUD estejam participando ainda das Olimpíadas, 3 deles já ganharam suas medalhas.
Valeria Adams
Duas vezes medalhista de ouro olímpico e quatro vezes campeã mundial, Valerie Adams voltou para as Olimpíadas para defender seu título.
Com 1,92 de altura, Adams prosseguiu no arremesso de peso feminino até as finais no Rio, quando a atleta dos EUA Michelle Carter arremessou um peso que a fez entrar nos livros dos recordes americanos, seguindo os passos de seu pai, Michael Carter, um outro medalhista no arremesso de peso de 1984.
Adams teria amado repetir seus feitos de 2008 e 2012, recebendo uma terceira medalha de ouro. Mas ela mesma disse que esse é um feito muito difícil de se alcançar.
Depois de uma lesão que exigiu uma cirurgia no ano passado, Adams teve que recuperar-se para entrar em forma e competir nessa Olimpíada.
“Tem sido um caminho difícil para chegar até aqui”, ela disse. “Chegar até aqui novamente e conseguir uma medalha é, hum, muito impressionante. Vou aproveitar esse momento.”
No começo do ano, ela foi selada a Gabriel Price, seu amor de infância, no templo de Hamilton Nova Zelândia.
Sarah Robles
Sarah Robles, uma atleta SUD, tornou-se a primeira halterofilista dos EUA a ganhar uma medalha olímpica aos 16 anos de idade.
Tendo chegado em sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, Robles voltou para o campo olímpico para mostrar que ela tem trabalhado duro.
Robles ganhou a medalha de bronze na divisão de pesos acima de 75 kg, recebendo 286 pontos. Suping Meng, a medalhista de ouro da China, obteve 307 pontos, enquanto a medalhista de prata Kim Kuk Hyang, da República Popular da Coreia, terminou com 306 pontos.
Robles dá créditos ao foco na saúde emocional e espiritual, bem como a saúde física em seu desempenho total. Antes dos Jogos, ela recebeu uma bênção do sacerdócio e, recentemente, passou pelo templo.
Na verdade, enquanto ela e Tim Swords, seu treinador católico, estudavam as escrituras, Robles encontrou algo que a tocou profundamente.
“Eu tive uma pausa com o meu treinador”, disse ela durante uma conferência de imprensa. “Fomos ler as escrituras juntos … as escrituras falavam sobre usar a sua fé como uma fundação e base, e sobre cantar e dançar como uma forma de louvor. Eu tentei ver a plataforma como meu alicerce espiritual, e o levantamento de peso como o louvor pelo canto e pela dança. Eu tento manter as coisas na perspectiva correta e usar meu corpo para glorificar o meu Deus.”
Robles, uma entre as melhores lançadoras de peso na faculdade, só começou a fazer levantamento de peso olímpico quatro anos antes de sua estréia numa Olimpíada. Em 2012, ela foi a levantadora de peso mais bem classificada dos EUA.
Ashley Steacy
Ashley Steacy não participou dos jogos mundiais de 2015 e 2016 no rugby feminino. Depois de sofrer duas lesões recentes, uma das quais necessitou cirurgia, havia dúvidas se Steacy também perderia as Olimpíadas de 2016.
Mas a canadense de 29 anos de Lethbridge, Canadá, não deixou que a lesão a impedisse de voltar. Na verdade, ela e sua equipe levam o bronze para casa após os Jogos Olímpicos de 2016.
“Ela é resistente,” disse John Tait, técnico da equipe canadense de rugby feminino. “Ela é a espinha dorsal da nossa defesa e um elo grande e importante para o nosso ataque.”
Em outubro, Steacy lesionou o joelho numa sessão de treinamento, que também feriu outras duas jogadoras de sua equipe. Depois de trabalhar para voltar à forma, ela machucou o outro joelho em fevereiro, desta vez exigindo cirurgia e outra rodada de reabilitação. Tudo isso aconteceu depois dela voltar de uma lesão no ombro em 2014.
Mas Steacy voltou aos treinamentos, voltando em forma para jogar no time feminino canadense, levando o bronze nos Jogos Olímpicos do Rio.
Steacy começou a jogar rúgbi aos 15 anos, depois que sua melhor amiga a convenceu a tentar o esporte. Ela quis representar seu país no esporte desde o momento que viu a seleção feminina de Rugby jogar em Calgary. Ela também tirou fotos com as jogadoras Maureen McMahon e Gillian Florence.
Enquanto ganhava uma licenciatura em cinesiologia pela Universidade de Lethbridge, ela foi campeã por três vezes no Campeonato Interuniversitário do Canadá. Em 2013, a equipe de Steacy ficou com a prata na segunda Copa Sevens do Mundo de Rugby Feminino.
Depois de se recuperar de sua cirurgia no ombro em 2014, Steacy voltou a tornar-se a jogadora do ano do Canadá.
Não há dúvida que Steacy sabe superar momentos difíceis. E apesar de tudo, Steacy dá créditos ao seu marido Sean, com quem se casou em agosto de 2011, por seu apoio e por ajudá-la em tudo.
Artigo escrito por Danielle B. Wagner no site LDSLiving.com. Traduzido por Esdras Kutomi.