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Como a “infidelidade financeira” pode destruir seu relacionamento

Você pode trair seu cônjuge ou parceiro sem flertar com outra pessoa e o impacto pode ser igualmente devastador para seu relacionamento.

Especialistas chamam isso de “infidelidade financeira” e uma pesquisa recente da U.S. News & World Report descobriu que quase um terço dos casais passam por isso.

“A infidelidade financeira abrange uma ampla gama de comportamentos, incluindo ter cartões de crédito secretos ou até mentir sobre renda.

O elemento que todos eles têm em comum é que um dos membros do casal esconde ou retém informações sobre uma decisão relacionada ao dinheiro.  Muitas vezes, quando a pessoa descobre a verdade, há um sentimento de traição.

De certa forma, é semelhante às consequências de uma infidelidade romântica”, escreveu Beverly Harzog.

Resultados da pesquisa

Veja como as pessoas que participaram da pesquisa vivenciaram a infidelidade financeira:

  • Compras secretas: 31.4%
  • Dívidas ou contas ocultas: 28,7%
  • Mentiras sobre a renda: 22,6%
  • Usar dinheiro da poupança em segredo: 10,4
  • Fazer um empréstimo a alguém sem o consentimento do parceiro: 6,9%

A pesquisa descobriu que quase 1 em cada 5 casais se separou, enquanto 3 em cada 10 se divorciaram devido a questões financeiras, pois mantinham contas separadas.

Outros concordaram em ser mais abertos sobre suas finanças e compartilhar orçamentos e metas. Cerca de 16% foram para terapia de casal.

A “infidelidade financeira” está se tornando cada vez mais comum

Recentemente, a BBC reportou que a infidelidade financeira está se tornando cada vez mais comum e que o impacto pode ser terrível para os casais.

“Um estudo de 2018 mostrou que 76% dos casais envolvidos em uma questão de infidelidade financeira dizem que a experiência afetou negativamente seu relacionamento e 10% se divorciaram por causa disso”.

O U.S. News recomendou que os casais cheguem a um acordo, sejam honestos, organizem o orçamentos juntos, se reúnam semanalmente para conversar sobre dinheiro e dar a cada pessoa alguma independência financeira.

Assim, especialistas também dizem que a relutância generalizada em falar sobre dinheiro é uma parte importante do problema. Especialmente quando um membro do casal acumulou grandes dívidas antes do início do relacionamento.

Portanto, as conversas sobre dinheiro devem começar desde a infância, com os pais e seus filhos, e continuar em outros relacionamentos com o passar do tempo.

“Os pais que esperam que seus filhos cresçam e que tenham um relacionamento romântico forte podem estabelecer suas bases de uma maneira inesperada. Eles podem ensinar seus filhos princípios e comportamentos financeiros sólidos”, relatou recentemente o Deseret News.

Estudo da BYU: soluções para uma potencial “infidelidade financeira”

Esse estudo da Universidade Brigham Young, publicado no Journal of Family Issues, mostra que aqueles que aprendem a economizar e fazer um orçamento quando crianças têm maior probabilidade de ter relacionamentos bem-sucedidos e felizes na vida adulta.

A coautora do estudo da BYU, Ashley LeBaron-Black, disse que os pais deveriam:

  • Ensinar bons princípios financeiros, não apenas falar sobre eles.
  • Ter conversas sobre como pagar dívidas a tempo, economizar e orçar.
  • Proporcionar às crianças experiências nas quais possam tomar decisões financeiras e formar bons hábitos.

Quanto aos relacionamentos, se você cometer algum erro em nível financeiro, seja sincero. Um membro da Equipe do U.S. News escreveu:

“Somos todos seres humanos e erros acontecem. No entanto, casais compatíveis em nível financeiro se comunicam e assumem as consequências de seus atos. Isso evita que um incidente se transforme em um ato de infidelidade financeira. Vou deixar você esperar até sua próxima reunião semanal sobre suas finanças para ser honesto sobre seus gastos, mas não deixe passar mais tempo”.

Fonte: Deseret News

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