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Saiba o que fazer para escolher bem os seus amigos

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“Você é a média das cinco pessoas com quem mais convive”, escreveu o grande empreendedor e palestrante Jim Rohn.

O ambiente em que vivemos afeta o que somos. O conjunto de características do grupo em que estamos inseridos influencia a maneira como nos comportamos como pessoas e em quem nos tornamos.

Então, você já considerou que as pessoas que o cercam podem afetar o caminho do seu futuro, de sua espiritualidade e de sua carreira? Todos nós precisamos de familiares e amigos em nossa vida, no entanto, já parou para pensar que, talvez, algumas dessas pessoas tenham um impacto negativo em nossa vida, mesmo que sem querer?

Nossa vida social tem grande relação com os resultados que alcançamos, principalmente na concretização ou não dos nossos sonhos e metas.

Em tese, cercar-se de pessoas saudáveis, inteligentes, interessantes e firmes no evangelho provavelmente nos tornará como elas. E o oposto também é válido.

Devemos procurar nos afastar de pessoas negativas, que não estejam alinhadas com o nosso propósito de vida.  Devemos cercar-nos de pessoas que se preocupam em como podem ajudar ao invés de pessoas que nos fazem desanimar e sair do caminho correto.

Não estamos dizendo que devemos abandonar familiares e amigos, entretanto, estejamos alertas e conscientes. Devemos gerenciar nosso tempo com essas pessoas.

Nós temos o poder de controlar quem nos tornamos. Não só por meio do nosso próprio desenvolvimento pessoal, mas ao escolher com quem passamos mais tempo.

O poder do nosso ambiente é tão grande que pode influenciar toda a nossa vida. Tudo o que nós queremos para o futuro pode ser moldado por meio das relações que temos no nosso dia a dia.

Julgar os outros

O livro “Sempre Fiéis” dá-nos recomendações importantíssimas a respeito de como devemos proceder no que diz respeito às companhias que escolhemos para nossas vidas.

Às vezes as pessoas acham que é errado julgar os outros de modo geral. Embora seja verdade que não se deve condenar os outros ou julgá-los injustamente, ao longo da vida é preciso avaliar ideias, pessoas e situações. O Senhor deu-nos muitos mandamentos que não podemos guardar sem fazer julgamentos. Por exemplo, Ele disse:

“Acautelai-vos porém, dos falsos profetas (…). Por seus frutos os conhecereis”. (Mateus 7:15–16)

e

“Saí do meio dos iníquos” (D&C 38:42).

É preciso fazer julgamentos sobre as pessoas para tomar muitas decisões importantes, tais como a escolha dos amigos, o voto para escolher os governantes e a escolha do(a) companheiro(a) eterno(a).

Julgar é fazer uso de seu arbítrio e exige grande cuidado, especialmente quando se trata de julgar os outros. Todos os seus julgamentos devem ser guiados por padrões de retidão. Lembre-se de que somente Deus, que conhece o coração de cada indivíduo, pode fazer um julgamento final de cada um (Apocalipse 20:12; 3 Néfi 27:14; D&C 137:9).

O Senhor deu-nos um alerta para orientar-nos nos julgamentos que fazemos dos outros

“Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados e com a medida com que medirdes vos hão de medir a vós. E por que reparas no argueiro que está no olho de teu irmão, mas não atentas para a trave que está no teu olho?—Ou, como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro de teu olho—e eis que tens uma trave em teu próprio olho? Hipócrita, tira primeiro a trave de teu olho; e então enxergarás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (3 Néfi 14:2–5).

Nessa passagem da escritura, o Senhor ensina que a falta que enxergamos em outra pessoa em geral é como um cisco no olho dela, em comparação com as nossas próprias faltas, que se parecem mais com enormes traves em nossos olhos. Às vezes nos concentramos nas faltas dos outros, quando deveríamos estar nos esforçando para melhorar a nós próprios.

Ao julgar os outros de maneira  justa, podemos dar a eles a orientação que necessitam e, em alguns casos, pode significar proteção para nós e nossa família. Ao fazer uma avaliação dessas, devemos agir com cuidado e compaixão. Tanto quanto possível, podemos julgar as situações em vez de julgar as pessoas até que tenhamos um conhecimento adequado dos fatos. Sejamos sempre sensíveis ao Espírito Santo que pode orientar nossas decisões. Lembremo-nos do conselho de Alma a seu filho Coriânton:

“(…) sê misericordioso para com teus irmãos: age com justiça, julga com retidão e pratica o bem continuamente” (Alma 41:14).

E então, como estão suas escolhas com relação às pessoas que lhe cercam?

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| Para refletir
Publicado por: Inaê Leandro
Inaê Leandro é estudante de Administração, escritora e foi Jovem Senadora em terceiro lugar por Minas Gerais, no Prêmio Jovem Senador, do Senado Federal. Atua como voluntária no Instituto Oikon e mantém juntamente com amigos, o site suscitare.com.br.
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