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Por que você precisa parar de ouvir certas músicas AGORA

A música possui um enorme poder para influenciar – para o bem e para o mal. Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias buscam o Espírito Santo, e por isso tomam cuidado com certos tipos de musica, afinal o Espírito  não aprova determinadas músicas. Élder David a. Bednar ensinou:

“O padrão é claro. Se algo em que pensamos, algo que vemos, ouvimos ou fazemos nos afasta do Espírito Santo, devemos parar de pensar, ver, ouvir ou fazer esse algo. Se aquilo que tem o objetivo de nos divertir, por exemplo, nos aliena do Espírito Santo, é porque com certeza esse tipo de diversão não nos serve.

Uma vez que o Espírito não pode tolerar a vulgaridade, a rudeza, ou a falta de recato, então, sem dúvida, tais coisas não são para nós. Se afastamos o Espírito do Senhor quando fazemos o que sabemos ser ruim, então tais coisas não são mesmo para nós (…)

O Espírito do Senhor pode nos guiar e nos abençoar com orientação, instrução e proteção espiritual durante nossa jornada mortal.

Convidamos o Espírito Santo à nossa vida por meio da significativa oração pessoal e familiar, banqueteando-nos com as palavras de Cristo, da obediência diligente e precisa, da fidelidade e honra aos convênios e por meio da virtude, da humildade e do serviço.

Também devemos evitar com firmeza a falta de recato, a rudeza e a grosseria, o pecado e o mal que fazem com que nos afastemos do Espírito Santo.” (“Para que possamos ter sempre conosco o Seu Espírito”, Conferência Geral abril de 2006)

Conselho dos líderes

Se você ouve alguma música que foge do padrão ensinado pelo Elder Bednar, você terá dificuldade de ouvir o Espírito Santo. Os líderes da Igreja disseram:

“Escolha cuidadosamente a música que ouve. Preste atenção ao que sente quando estiver ouvindo. Algumas músicas transmitem mensagens maléficas e destrutivas.

Não ouça música que incentive a imoralidade ou glorifique a violência por meio da letra, do ritmo ou do volume. Não ouça música que use linguagem vulgar ou ofensiva ou promova práticas malignas.

Essa música pode entorpecer sua sensibilidade espiritual.” (“Música e Dança“, Para o  Vigor da Juventude)

Sobre a dança os líderes disseram:

“Dançar pode ser divertido e pode dar-lhe a oportunidade de conhecer novas pessoas. Contudo, isso também pode ser usado indevidamente.

Ao dançar, evite o contato pleno com o corpo de seu par. Não fique em posições nem faça movimentos que sugiram comportamento sexual ou violento ou que sejam de qualquer forma impróprios.

Somente frequente bailes nos quais o vestuário, a aparência, a iluminação, a letra, a música e o entretenimento contribuam para um ambiente sadio em que o Espírito possa estar presente.” (“Música e Dança“, Para o  Vigor da Juventude)

Uma experiência com ratos

Rosemary M. Wixom, que serviu como Presidente Geral da Primária, contou algo interessante:

Suas escolhas musicais também podem afetar sua capacidade de realizar tarefas ou aprender. Dois pesquisadores exploraram essa relação, estudando os efeitos da música e do ritmo sobre o sistema nervoso de ratos.

Durante oito semanas, um grupo de ratos ouviu constantemente valsas de Strauss (uma música altamente organizada e ordenada), enquanto um segundo grupo ouviu sons desarmoniosos na forma de tambores contínuos. Um terceiro grupo foi deixado em silêncio.

Depois de oito semanas, os ratos foram colocados num labirinto para procurar alimento. Os ratos do segundo grupo vagaram sem nenhum senso de orientação — “uma indicação clara de que estavam com problemas de aprendizagem” — e demoraram muito mais para achar a comida do que no início do estudo.

Os ratos expostos “aos sons caóticos não só desenvolveram dificuldades na aprendizagem e na memória, (…) mas também sofreram mudanças estruturais nos neurônios”.

O diagnóstico dos pesquisadores é muito interessante: “Cremos que os ratos estavam tentando fazer um tipo de compensação a esse bombardeio constante de ruídos desarmônicos. (…) Estavam lutando contra o caos” (Richard Lipkin, “Jarring Music Takes Toll on Mice”, Insight, vol. 4, nº 14, 4 de abril de 1988, p. 58, citado na A Liahona Setembro de 2013)

de música

Conclusão

Qual seria um exemplo de “caos” em algumas músicas de hoje — coisas que poderiam impedi-lo de aprender de modo eficaz? Pode dizer respeito ao ritmo e à batida da música (como no caso dos ratos) ou com a letra ou as mensagens apresentadas. O Presidente Boyd K. Packer disse:

“A sociedade sofre uma transformação sutil, mas profunda. Ela se torna cada vez mais permissiva com respeito ao que aceita como entretenimento.

Em consequência disso, grande parte da música executada pelos artistas populares de hoje parece destinada mais a provocar tumulto do que a pacificar; mais a acirrar os ânimos do que os acalmar”. (Boyd K. Packer, “Boa Música, Bons Pensamentos”, A Liahona, abril de 2008, p. 31.)

A música que ouvimos afeta nosso espírito, nosso corpo e nossa mente. Ela também afeta nossos relacionamentos. Faça uma sincera auto-avaliação e exclua de sua playlist e da sua vida toda música prejudicial.

A irmã Wixom concluiu:

“Precisamos do Espírito Santo conosco em todos os momentos. Por esse motivo, devemos escolher com cuidado a música que ouvimos e os bailes que frequentamos. Deixe o Espírito ser seu guia, e quando tiver dúvidas sobre a música que está ouvindo ou as circunstâncias em que se encontrar, tenha a coragem de agir de modo a permitir que o Espírito permaneça a seu lado.”

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| Para refletir
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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