Nasci em 18 de abril de 1947, em Chicago. Eramos em 14 irmãos: 10 meninos e quatro meninas. Minha mãe morreu jovem, então fui eu quem cuidou dos irmãos menores. Às vezes mal tínhamos comida para comer, e nosso bairro não era seguro.
Era preciso tomar cuidado até ao atravessar a rua, se você não quisesse levar algo jogado em você. Foi difícil, mas conseguimos passar por isso.
Mais tarde em minha vida, fiquei sem-teto. Fui visitar um parente, tentando me reerguer, e vimos um anúncio na TV sobre A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Depois vimos o mesmo anúncio da Igreja de novo, e de novo. Acho que o Senhor está falando comigo, lembro de ter pensado. Então liguei para o número que apareceu na tela, e logo dois élderes vieram até a casa.
A mensagem que eles compartilharam me tocou, porque eu estava cansada de chorar. Queria fazer parte de algo que me elevasse por dentro.

Meu progresso no evangelho
Meu batismo foi simplesmente maravilhoso, e ir ao templo depois também. Achei divertido fazer batismos vicários pela primeira vez! Gostei de entrar na água e sentir como se tivesse nascido de novo, como se estivesse sendo renovada.
Quando recebi minha investidura, senti um calor e um arrepio e fiquei sussurrando: “Obrigada, Jesus! Obrigada, Jesus!” E não faz muito tempo, fui selada à minha mãe e ao meu pai.
Convidei todo mundo das alas aqui da região, e muita gente veio para estar comigo. O tempo todo eu tentava não chorar e manter um sorriso no rosto. A cerimônia de selamento parecia um acolhimento caloroso vindo dos meus antepassados.
Eu amo ir ao templo porque, mesmo agora com 78 anos, ainda sinto um pouco de raiva e tristeza por coisas que vivi. Mas quando vou ao templo, é como se eu entrasse num caminho de paz.
Não preciso mais ficar em estado de alerta o tempo todo. Eu relaxo. O espírito no templo me acalma e me conforta, e eu sei que eu — e provavelmente você também — realmente precisamos de muito consolo.
Fonte: LDS Living