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3 citações para quem lida com a solidão

Com frequência, podemos nos sentir sozinhos. No entanto, há entre nós pessoas que lidam com a solidão diariamente.

Se recorrermos à etimologia da palavra solidão, encontramos seu pleno significado. A etimologia da palavra solidão se refere ao elemento “só” que vem do latim solus e pode significar tanto “solitário” como “único”.

A solidão na psicologia

Acima lemos sobre a etimologia da palavra solidão e aprendemos que pode significar tanto solitário como único. Há, portanto, dois tipos de solidão:

Existe a solidão que gera angústia, desamparo, que aterroriza e representa perda e vivências de desintegração que estão ligadas a ansiedades paranoides. E existe um segundo tipo de solidão em que sentimos que estamos de posse de nossa própria companhia e podemos usar de criatividade para lidar com a experiência de se estar só. Neste caso usamos de uma ansiedade integradora e produtiva que nos capacita a crescer.

O que diferencia uma da outra são as capacidades emocionais do indivíduo que são adquiridas quando ainda bebê e seguem se desenvolvendo durante a vida. Essas capacidades estão relacionadas à aceitação de que somos essencialmente sós e ao mesmo tempo dependentes, e precisamos do outro para amar, compartilhar e desenvolver. Os dois tipos causam sofrimento, mas somente o segundo faz crescer.

A capacidade de estar só é um indicativo de maturidade mental. Esta capacidade se diferencia do medo ou do desejo de se estar só e se refere principalmente à capacidade de estar só na presença do outro.

O sentimento de solidão, portanto, independe da ausência ou não de companhia, e é insuperável. Podemos sentirmo-nos sós mesmo na presença de amigos ou recebendo amor. E isso se dá devido a um anseio primordial e permanente de nos comunicar e nos integrar a outro ser humano afetivamente importante. Considerando-se que esta comunicação e integração absolutas são impossíveis, certo nível de solidão é inerente ao ser humano.

A capacidade de estar só também está relacionada não somente ao anseio de nos integrarmos aos outros, mas também a nós mesmos. Aceitando e integrando nossos aspectos internos temidos e rejeitados, deixamos de projetá-los nos outros e senti-los como uma ameaça externa. Quando a solidão se apresenta de forma paranoide e desintegrada, atribuímos estes aspectos (nossos próprios aspectos rejeitados) ao outro, que passa a ser ameaçador, o que reforça o isolamento.

Se conseguirmos conter o ódio, a inveja, a dor e o desamparo de sermos sós e dependentes, aceitaremos nossa necessidade do outro para crescer e então poderemos viver e aprender com esta experiência.

Ambos os tipos de solidão geram alguma dor: a solidão paranoide gera um sofrimento infértil, mas a solidão criativa gera a dor da aceitação de si que nos abre para a vida, o amor e o crescimento.

Como superar?

Talvez você esteja em um estado de solidão agora e isso, pode estar sendo desafiador para você. Gostaríamos de compartilhar 3 citações para ajudar-lhe a superar esse desafio.

Thomas S. Monson, “Uma época de fazer escolhas”, A Liahona, maio de 1995:

“O Pai Celestial quer que você se comunique com Ele por meio de oração sincera e fervorosa. Lembre-se de que você nunca está sozinho. Nunca se esqueça de que você é amado. Jamais tenha dúvida de que alguém realmente se importa com você”. 

Henry B. Eyring, “Montanhas para escalar”, A Liahona, maio de 2012:

“Jamais precisamos sentir que estamos sozinhos ou que não somos amados no serviço do Senhor, porque isso nunca acontece. Podemos sentir o amor de Deus. O Salvador prometeu anjos a nossa esquerda e a nossa direita para nos suster [D&C 84:88]. E Ele sempre cumpre sua palavra”.

Dieter F. Uchtdorf, “Você é importante para Deus”, A Liahona, novembro de 2011:

“Você não vai sentir a solidão, tristeza, dor ou desânimo para sempre. Temos a promessa fiel de Deus de que Ele não vai esquecer nem abandonar aqueles que voltam o coração a Ele [Hebreus 13:5]. Tenha esperança e fé em Sua promessa.” Aprenda a amar o Pai Celestial e a tornar-se Seu discípulo em palavras e atos”.

 

| Para refletir
Publicado por: Inaê Leandro
Inaê Leandro é estudante de Administração, escritora e foi Jovem Senadora em terceiro lugar por Minas Gerais, no Prêmio Jovem Senador, do Senado Federal. Atua como voluntária no Instituto Oikon e mantém juntamente com amigos, o site suscitare.com.br.
a expiação
As reuniões sacramentais devem ser sempre centralizadas em Jesus...
Deus já sabe as escolhas que farei?

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